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Estado de Minas

Campanha no Rio chama aten��o para risco de traumas ortop�dicos no carnaval


postado em 11/02/2012 10:19

O aumento do n�mero de acidentes nas ruas durante o carnaval levou a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) do Rio de Janeiro a programar para este domingo a segunda edi��o da campanha de alerta � popula��o “Folia sem Trauma. N�o Fa�a Deste o Seu �ltimo Carnaval”. O evento ocorrer� no cal�ad�o central de Copacabana, no per�odo das 9h �s 14h.

O vice-presidente da Sbot, Vincenzo Giordano Neto, destacou, em entrevista � Ag�ncia Brasil, que o principal objetivo � chamar a aten��o das pessoas para o fato de que mesmo durante �pocas festivas, como o carnaval, Natal e r�veillon, a aten��o tem que ser a maior poss�vel em rela��o ao tr�nsito.

“A gente tende a ser um pouco mais dispersivo, para n�o dizer negligente, quando essas �pocas mais festivas chegam”, disse. E os acidentes continuam ocorrendo, lotando as emerg�ncias dos hospitais. “Na verdade, elas lotam mais at� do que no dia a dia normal, em que as pessoas est�o indo para o trabalho”.

Giordano informou que devido ao sucesso da campanha feita pela asssocia��o no ano passado, com o apoio das secretarias Municipal e Estadual de Sa�de do Rio, a campanha foi encampada pela Sbot nacional e pelas entidades regionais.

Ser� feito um alerta � popula��o de que n�o existe momento certo para ocorrer um acidente. “Basta estar na rua”. Este ano, a campanha traz uma inova��o, que � a montagem de um circuito interativo, onde as pessoas ter�o a oportunidade de acompanhar as consequ�ncias da condu��o de ve�culos por motoristas alcoolizados, por exemplo. “A gente quer informar, mas de uma forma que leve a um moderado estado de choque de quem estiver participando da campanha”.

Em v�rias esta��es que ser�o montadas, os participantes poder�o acompanhar desde o momento em que visualizam o acidente, passando pelo resgate do acidentado, sua admiss�o hospitalar, at� o tratamento do paciente e poss�veis sequelas. “Mostra a compet�ncia do atendimento e, ao mesmo tempo, a complexidade a que esse paciente est� exposto depois que se envolveu em uma aparente simples colis�o ou queda de moto. E vai at� o final”.


O p�blico receber� informa��es adicionais por meio de v�deos de campanhas mundiais que mostram, por exemplo, o impacto que o passageiro do banco de tr�s, sem cinto de seguran�a, pode ter em acidentes de colis�o frontal, quando � projetado para a frente e bate, “j� com o peso de um elefante”, contra o condutor ou o carona do ve�culo.

Giordano disse ainda que os acidentes envolvendo autom�veis contribuem para cerca de 15% do aumento na realiza��o de cirurgias ortop�dicas de urg�ncia e emerg�ncia nos hospitais das redes p�blicas municipal e estadual nos feriados. “Porque o trauma, hoje, � end�mico no mundo”.

Ele explicou que na popula��o economicamente ativa, que abrange desde o adolescente de 15 anos at� o adulto abaixo de 40, o trauma de todas as les�es correlacionadas a isso constitui a principal causa de �bito e invalidez, de acordo com dados da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). “E a coisa � estratosf�rica se a gente projetar para 2040”.

Segundo o ortopedista, o trauma � t�o end�mico que a expectativa � que vai haver, em poucos anos, dificuldade para internar pacientes de cirurgias eletivas, como a de pr�tese de joelho, porque os leitos estar�o ocupados por pacientes do trauma.

Ele acredita que as campanhas far�o com que a popula��o entre em contato com esses dados “e, de uma forma levemente chocante, entenda que bater de carro nem sempre causa somente aquele arranh�ozinho. Pode causar les�o muito mais grave”.


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