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Estado de Minas

L�der do AfroReggae acusa pastor de tramar sua morte


postado em 29/02/2012 20:07 / atualizado em 29/02/2012 20:23

A Delegacia de Combate �s Drogas (Dcod) do Rio abriu inqu�rito hoje para apurar as den�ncias do coordenador da ONG AfroReggae, Jos� J�nior, contra o pastor Marcos Pereira, l�der da igreja Assembleia de Deus dos �ltimos Dias. Os dois atuam como mediadores, tentando convencer criminosos a se entregar � pol�cia e mudar de vida. Tanto o AfroReggae como a igreja promovem atividades de assist�ncia social. O ativista acusa o pastor de tramar sua morte, de amea�ar um ex-pastor que hoje integra o AfroReggae, de tentar desmoralizar o AfroReggae, de ter incitado os ataques de traficantes no Rio no final de 2006 e em 2010, quando as for�as de seguran�a ocuparam o Complexo do Alem�o, e at� de abuso sexual.

As acusa��es foram feitas durante conversa de Jos� J�nior com jornalistas na Assembleia Legislativa do Rio, onde se reuniu com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comiss�o de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. Jos� J�nior afirmou que disp�e de at� dez testemunhas capazes de comprovar as articula��es criminosas do pastor. Segundo o l�der do AfroReggae, ao estimular ataques e rebeli�es nas quais acaba atuando como mediador, o pastor Marcos ganha destaque e amplia sua influ�ncia pol�tica.

Conforme Jos� J�nior, um ex-pastor e atual mediador do Afrorreggae, Rog�rio Menezes, � amea�ado de morte desde 2009, quando deixou a igreja de Marcos Pereira. O pr�prio J�nior j� teria sido amea�ado de morte, segundo contou, por traficantes influenciados pelo pastor. J�nior afirmou ainda que, caso sejam encontradas drogas ou armas na sede do AfroReggae, ser� uma armadilha preparada pelo pastor para desmoralizar a entidade. Ele afirma que n�o recebe prote��o policial nem usa carro blindado, porque sua atua��o como mediador n�o seria condizente com esses recursos.

O pastor Marcos Pereira, de 56 anos, tornou-se conhecido por seus cultos em cadeias, pontuados por exorcismo, e negocia��es durante rebeli�es. A media��o mais conhecida foi na Casa de Cust�dia em Benfica (zona norte), em maio de 2004, quando negociou o fim de uma rebeli�o que durava tr�s dias. Em nota, o pastor afirmou que recebeu "com surpresa e indigna��o" as den�ncias.

"As acusa��es que contra mim s�o feitas, graves e que agridem a minha honra pessoal, a imagem da Igreja que presido e sobretudo a obra que realizamos ao longo destes �ltimos 20 anos, precisam ser investigadas para que a verdade aflore e esta farsa forjada pelo meu acusador, cujo objetivo, me parece, � t�o somente o de autopromo��o, seja desmontada", afirma a nota. "Trabalhar com criminosos visando a sua recupera��o � diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei. Recorrerei � Justi�a dos homens, para a repara��o devida. Quanto � Justi�a de Deus, n�o tenho d�vida de que ser� feita", acrescentou.


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