O n�mero de doadores para transplantes de �rg�os e tecidos no Rio de Janeiro chegou a 40 nos dois primeiros meses deste ano. O volume � tr�s vezes maior do que o contabilizado em todo o primeiro trimestre de 2011. Ainda assim, o estado ocupa a sexta coloca��o no ranking nacional de doadores, liderado por Santa Catarina e S�o Paulo. Cada doador permite, em m�dia, o transplante de tr�s �rg�os.
Os dados foram divulgados hoje (5) pela Secretaria Estadual de Sa�de, que apresentou um balan�o dos dois anos de funcionamento Programa Estadual de Transplante (PET). De acordo com o secret�rio de Sa�de, S�rgio C�rtes, a expectativa para este ano � que sejam alcan�ados 220 doadores de �rg�os, como rim, p�ncreas e cora��o. No ano passado, foram feitos 121 transplantes.
De acordo com o levantamento, em 2010, quando o PET foi criado, o estado do Rio tinha uma m�dia de 4,4 doadores em cada grupo de 1 milh�o de habitantes, contra 8,7 da m�dia nacional. Dois anos depois, a m�dia estadual passou para 13,9 doadores por milh�o, acima do patamar m�dio nacional, atualmente em 11 doadores por 1 milh�o de habitantes.
Segundo o secret�rio, avan�os tecnol�gicos, melhoria nas condi��es t�cnicas e capacita��o das equipes permitiram elevar o n�mero de doadores. Para ele, no entanto, o desafio da rede estadual agora � aumentar o n�mero de hospitais que realizam esses transplantes.
“O n�mero de doadores melhorou bastante e, embora ainda esteja longe do que queremos para um estado com 16 milh�es de habitantes, essa primeira fase foi vencida. Agora, precisamos aumentar o n�mero de centros transplantadores, o nosso maior desafio neste momento � onde realizar os transplantes”, disse.
S�rgio C�rtes informou que para atender a essa oferta crescente, o Instituto do Cora��o Aloysio de Castro, no Humait�, zona sul do Rio, ser� habilitado para realizar transplantes de cora��o, rim e p�ncreas. Al�m disso, o Minist�rio da Sa�de deve anunciar at� o fim do m�s, tamb�m segundo C�rtes, uma unidade hospitalar da rede federal no Rio que ser� estadualizada e transformada em Hospital Estadual de Transplante. O estabelecimento concentrar� a maior parte desse tipo de cirurgia no Rio. A nova institui��o dever� entrar em funcionamento at� o fim de dezembro deste ano.
“O Instituto Estadual de Cardiologia vai funcionar como um projeto piloto [para o Hospital Estadual de Transplante], onde as equipes j� estar�o sendo capacitadas e treinadas para atuar com um volume maior de transplante”, disse o secret�rio.
Ele acrescentou que atualmente a unidade onde h� mais doa��es de �rg�os no estado � o Hospital Get�lio Vargas, seguido do Hospital Estadual Ad�o Pereira Nunes e do Hospital Municipal Miguel Couto. Tamb�m s�o realizados transplantes em alguns hospitais privados, por meio de parcerias com a Secretaria Estadual de Sa�de.
O comerciante C�sar Bortoluzzi, 57 anos, recebeu um transplante de f�gado no ano passado, depois de esperar por quase dez meses pela cirurgia. Segundo ele, o Programa Estadual de Transplante est� funcionando bem, mas a capta��o ainda � insuficiente para atender � demanda.
“Eu fui chamado um pouco antes por causa da gravidade do caso, j� que eu tinha cirrose e c�ncer. O programa funciona bem e hoje minha vida � praticamente normal, praticamente sem restri��o. O grande problema � a capta��o [de �rg�os], que ainda � em n�mero insuficiente e n�o tem como atender � demanda, que � muito maior”, disse.
O secret�rio S�rgio C�rtes informou, no entanto, que h� equipes exclusivas para o processo de capta��o, diferente do que ocorria antes da cria��o do PET, h� dois anos, quando, segundo ele, os profissionais que capta��o dos �rg�os eram os mesmos que realizavam os transplantes.
Os dados foram divulgados hoje (5) pela Secretaria Estadual de Sa�de, que apresentou um balan�o dos dois anos de funcionamento Programa Estadual de Transplante (PET). De acordo com o secret�rio de Sa�de, S�rgio C�rtes, a expectativa para este ano � que sejam alcan�ados 220 doadores de �rg�os, como rim, p�ncreas e cora��o. No ano passado, foram feitos 121 transplantes.
De acordo com o levantamento, em 2010, quando o PET foi criado, o estado do Rio tinha uma m�dia de 4,4 doadores em cada grupo de 1 milh�o de habitantes, contra 8,7 da m�dia nacional. Dois anos depois, a m�dia estadual passou para 13,9 doadores por milh�o, acima do patamar m�dio nacional, atualmente em 11 doadores por 1 milh�o de habitantes.
Segundo o secret�rio, avan�os tecnol�gicos, melhoria nas condi��es t�cnicas e capacita��o das equipes permitiram elevar o n�mero de doadores. Para ele, no entanto, o desafio da rede estadual agora � aumentar o n�mero de hospitais que realizam esses transplantes.
“O n�mero de doadores melhorou bastante e, embora ainda esteja longe do que queremos para um estado com 16 milh�es de habitantes, essa primeira fase foi vencida. Agora, precisamos aumentar o n�mero de centros transplantadores, o nosso maior desafio neste momento � onde realizar os transplantes”, disse.
S�rgio C�rtes informou que para atender a essa oferta crescente, o Instituto do Cora��o Aloysio de Castro, no Humait�, zona sul do Rio, ser� habilitado para realizar transplantes de cora��o, rim e p�ncreas. Al�m disso, o Minist�rio da Sa�de deve anunciar at� o fim do m�s, tamb�m segundo C�rtes, uma unidade hospitalar da rede federal no Rio que ser� estadualizada e transformada em Hospital Estadual de Transplante. O estabelecimento concentrar� a maior parte desse tipo de cirurgia no Rio. A nova institui��o dever� entrar em funcionamento at� o fim de dezembro deste ano.
“O Instituto Estadual de Cardiologia vai funcionar como um projeto piloto [para o Hospital Estadual de Transplante], onde as equipes j� estar�o sendo capacitadas e treinadas para atuar com um volume maior de transplante”, disse o secret�rio.
Ele acrescentou que atualmente a unidade onde h� mais doa��es de �rg�os no estado � o Hospital Get�lio Vargas, seguido do Hospital Estadual Ad�o Pereira Nunes e do Hospital Municipal Miguel Couto. Tamb�m s�o realizados transplantes em alguns hospitais privados, por meio de parcerias com a Secretaria Estadual de Sa�de.
O comerciante C�sar Bortoluzzi, 57 anos, recebeu um transplante de f�gado no ano passado, depois de esperar por quase dez meses pela cirurgia. Segundo ele, o Programa Estadual de Transplante est� funcionando bem, mas a capta��o ainda � insuficiente para atender � demanda.
“Eu fui chamado um pouco antes por causa da gravidade do caso, j� que eu tinha cirrose e c�ncer. O programa funciona bem e hoje minha vida � praticamente normal, praticamente sem restri��o. O grande problema � a capta��o [de �rg�os], que ainda � em n�mero insuficiente e n�o tem como atender � demanda, que � muito maior”, disse.
O secret�rio S�rgio C�rtes informou, no entanto, que h� equipes exclusivas para o processo de capta��o, diferente do que ocorria antes da cria��o do PET, h� dois anos, quando, segundo ele, os profissionais que capta��o dos �rg�os eram os mesmos que realizavam os transplantes.