O inqu�rito ainda n�o foi conclu�do, mas o trio investigado pela autoria de pelo menos oito assassinatos em s�rie, praticados contra mulheres nas cidades pernambucanas de Garanhuns, Recife e Olinda e ainda na Para�ba e Rio Grande do Norte, devem ser indiciados pelos crimes de homic�dio qualificado, oculta��o de cad�ver, sequestro, falsidade ideol�gica e estelionato.
Os suspeitos contaram que desfiavam parte da carne das v�timas e transformavam em salgados, como coxinhas e empadas, para serem vendidos pelas ruas. Carnes humanas, temperadas, teriam sido encontradas em um freezer na resid�ncia dos suspeitos e levadas por populares que invadiram a casa na tarde da quarta-feira passada. Testemunhas afirmaram j� ter visto e at� comprado a comida sem saber que se tratava de restos mortais.
Riscos
Deixando de lado a quest�o �tica, os riscos da ingest�o da carne humana, de acordo com a Vigil�ncia Sanit�ria de Garanhuns, s�o os mesmos da ingest�o de qualquer tipo de carne animal. “Toda carne tem que passar por an�lise para ser consumida. Se as mulheres apresentavam alguma patologia, essas doen�as podem ser transmitidas, como acontece com qualquer animal”, diz a chefe da Vigil�ncia Sanit�ria de Garanhuns, Catarina Pereira de Almeida.
Orienta��es
Ela esclarece aos eventuais consumidores dos produtos vendidos pelo trio que, em princ�pio, n�o � necess�rio procurar servi�os de sa�de. "Caso essas pessoas apresentem v�mito, diarreia ou dores abdominais, devem procurar um m�dico para fazer exames", afirma Catarina.
Para o representante da Vigil�ncia Sanit�ria estadual no munic�pio, Manoel Luiz de Fran�a, a falta de condi��es para a produ��o de alimentos, que pode ser comprovada pelas imagens feitas no im�vel dos assassinos, j� s�o um ind�cio de risco � sa�de de quem consumiu os salgados: “De qualquer forma, toda manipula��o de alimentos deve ser feita de maneira apropriada e o local com certeza n�o era adequado.”
