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Estado de Minas

Laudo sobre morte no Hopi Hari aponta falha humana


postado em 13/04/2012 19:47

O Instituto de Criminal�stica (IC) de Campinas (SP) entregou � Pol�cia Civil e ao Minist�rio P�blico de Vinhedo nesta sexta-feira laudo com informa��es conclusivas sobre a per�cia feita no parque de divers�es Hopi Hari, ap�s o acidente que matou a adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, no dia 24 de fevereiro. Segundo informou o promotor Rog�rio Sanches, o laudo entregue � Promotoria aponta falha humana e indica que a trava da cadeira que a menina ocupou estava solta. "N�o h� nada de novo ou que mude o curso do que temos at� agora. O laudo s� refor�a tudo o que j� foi falado e divulgado", afirmou Sanches.

Gabriella caiu de uma altura de aproximadamente 20 metros, do brinquedo La Tour Eiffel, um elevador com 69,5 metros de altura, o equivalente a um pr�dio de 23 andares. A garota morava no Jap�o e passava f�rias no Brasil. Ap�s a fam�lia mostrar uma fotografia � Pol�cia e � Promotoria ficou claro que Gabriella sentou-se em uma cadeira que n�o poderia ter sido utilizada, pois estava inativa.

Durante as oitivas, o delegado recebeu informa��es de que os cinco operadores do brinquedo sabiam que, naquele dia, a trava que sempre esteve fechada para impedir que o assento fosse usado podia ser aberta. Eles teriam avisado um superior e recebido o comando para continuar as atividades at� que algu�m da manuten��o chegasse � atra��o para resolver o problema.

O laudo do IC era a pe�a que faltava para a conclus�o do inqu�rito conduzido pelo delegado de Vinhedo, �lvaro Santucci Noventa J�nior. Ap�s ouvir 15 testemunhas entre funcion�rios de opera��o, manuten��o, ger�ncia e diretoria do parque, al�m de parentes da v�tima e visitantes do Hopi Hari naquele dia 24, Noventa J�nior deve terminar seu trabalho at� a pr�xima semana. O delegado n�o foi localizado nesta sexta-feira para comentar o laudo.

O promotor Rog�rio Sanches disse que deve denunciar mais de uma pessoa por homic�dio culposo (quando n�o h� inten��o de matar), mas que vai aguardar o t�rmino do inqu�rito policial e juntar as informa��es do IC, da pol�cia, do Minist�rio P�blico do Trabalho e de inqu�rito civil conduzido pela promotora de direito do consumidor de Vinhedo, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira. "H� uma sequ�ncia de erros e provas por meio de depoimentos, documentos e laudos", disse o promotor, que ter� 15 dias ap�s receber o inqu�rito para apresentar a den�ncia.

O advogado do Hopi Hari, Alberto Toron, afirmou que o laudo reitera tamb�m a tese do pr�prio parque. "O Hopi Hari sempre falou em uma sucess�o de falhas humanas, portanto, o laudo n�o traduz novidades". O diretor do IC, Nelson Patroc�nio da Silva, n�o foi localizado pela reportagem nesta sexta-feira, mas disse anteriormente que n�o comentaria o teor do documento.


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