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Estado de Minas

R�us do caso Celso Daniel acusam policiais de tortura


postado em 10/05/2012 23:19

Os r�us Ivan Rodrigues da Silva, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira e Jos� Edison da Silva, acusados de participa��o no assassinato do prefeito de Santo Andr�, Celso Daniel (PT), em 2002, disseram nesta quinta ter sido torturados por policiais. Os tr�s tamb�m citaram o nome do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado do PT, que os teria amea�ado.

O julgamento de Ivan, Rodolfo e Jos� Edison teve in�cio �s 11 horas no F�rum de Itapecerica da Serra (SP). Eles foram formalmente denunciados pelo Minist�rio P�blico por homic�dio duplamente qualificado e podem pegar at� 30 anos de pris�o. A previs�o � de que o julgamento dure dois dias. “A expectativa � que as teses do Minist�rio P�blico sejam novamente aceitas e que isso resulte em condena��es conforme a lei”, declarou Bruno Daniel, irm�o de Celso, em entrevista � r�dio Estad�o ESPN.

Segundo os acusados, a pol�cia teria usado de m�todos de tortura para que eles confessassem. Ap�s os interrogat�rios, os advogados de outros dois r�us, Itamar Messias dos Santos Filho e Elcyd Oliveira Brito, retiraram-se da sess�o alegando tempo insuficiente para a argumenta��o da defesa. O julgamento dos dois foi adiado.

A pol�cia concluiu que Daniel foi v�tima de “crime comum”. Mas o Minist�rio P�blico sustenta que o ent�o prefeito foi sequestrado e morto porque decidiu dar fim a um esquema de corrup��o em sua pr�pria administra��o. Para a promotoria, parte do dinheiro desviado de contratos fraudulentos na gest�o Daniel abastecia caixa 2 de campanhas eleitorais do PT.

O mandante do assassinato teria sido o empres�rio S�rgio Gomes, o Sombra, que nega envolvimento. Ivan, apontado como coordenador do grupo, negou ter assassinado Daniel.

Em nota, o advogado Greenhalgh repudia as acusa��es. “A defesa dos acusados procura, no plen�rio do J�ri, desqualificar as confiss�es feitas pelos mesmos no inqu�rito policial. Essa t�tica n�o vai prevalecer, posto que s�o inver�dicas essas alega��es.”

Greenhalgh assinala que “todos os depoimentos prestados pelos acusados no Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) foram acompanhados por, al�m dele pr�prio, diversos promotores de Justi�a que, inclusive, assinaram tais depoimentos”. “Eles (promotores de Justi�a) s�o testemunhas de que n�o houve maus tratos durante os depoimentos que resultaram na confiss�o dos acusados. Essa alega��o j� havia sido levantada pela defesa em 2004 e totalmente recha�ada por todos os que participaram do inqu�rito policial junto comigo.”


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