Sexto acusado da morte de Celso Daniel � condenado

A Justi�a de S�o Paulo condenou na tarde de ontem mais um r�u pela morte do prefeito de Santo Andr� (SP) Celso Daniel (PT). Itamar Messias Silva dos Santos foi condenado pelos jurados no F�rum de Itapecerica da Serra (Grande SP) a 20 anos de pris�o por participa��o em homic�dio duplamente qualificado. Ele vai cumprir a pena inicialmente em regime fechado. Santos � o sexto r�u do caso a ser condenado. Os outros pegaram entre 18 e 24 anos de pris�o.

Em janeiro de 2002, Celso Daniel foi encontrado morto em Juquitiba (SP) ap�s dois dias de sequestro. Na �poca, ele era o coordenador da campanha que levou o ex-presidente Lula ao poder. Os jurados acolheram todas as teses levantadas pela Promotoria. O defensor de Messias, Ayrton Jacob Gon�alves Filho, informou que vai recorrer da decis�o. Com a condena��o de Messias, falta apenas realizar o julgamento de S�rgio Gomes da Silva, o Sombra, que � considerado o mandante do crime. Ele deve ir a j�ri no primeiro semestre de 2013.

O Minist�rio P�blico afirma que Sombra contratou um grupo para matar o prefeito depois de ele ter descoberto que parte do dinheiro desviado para o caixa dois do PT foi embolsado por envolvidos no esquema. A acusa��o � de desvio de R$ 5,3 milh�es dos cofres de Santo Andr�. Em agosto, Elcyd Oliveira Brito, o John, foi condenado a 22 anos de pris�o. Em maio, tr�s r�us foram condenados. Ivan Rodrigues da Silva (Monstro), Jos� Edison da Silva e Rodolfo Rodrigo dos Santos (Bozinho) receberam penas de 24, 20 e 18 anos de pris�o, respectivamente.

PEDIDO DE VISTA Em 2010, Marcos Bispo dos Santos foi condenado a 18 anos de pris�o. J� o julgamento de Sombra depende de decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o poder de investiga��o do Minist�rio P�blico no caso. O questionamento, em tese, j� foi negado pelo STF. Dos 11 ministros, seis votaram no sentido de que n�o houve ilegalidade na apura��o. A a��o, por�m, est� parada � espera do voto do ministro Luiz Fux, que pediu vista, e deve ser retomada ap�s a conclus�o do julgamento do mensal�o.