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Estado de Minas

Moradores reclamam de viol�ncia policial no Alem�o; PM nega abusos


postado em 14/07/2012 17:36

Menos de uma semana ap�s assumirem o policiamento na comunidade Nova Bras�lia, no complexo de favelas do Alem�o, integrantes da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da localidade s�o acusados de agir de maneira violenta contra moradores na madrugada deste s�bado. A Pol�cia Militar (PM) substitui o Ex�rcito, que atuou na comunidade durante um ano e meio.

Na madrugada deste s�bado, policiais militares foram chamados para atender a uma ocorr�ncia perto da quadra de esportes da Nova Bras�lia. Testemunhas contam que cerca de 20 agentes implicaram com um grupo que se divertia no Bar Flamengo, na Pra�a do Trevo. Diante da situa��o, moradores come�aram a filmar a abordagem dos PMs por telefones celulares, quando foram repreendidos pela pol�cia.

"Est�vamos no bar, em um momento de lazer no final de semana, quando os policiais chegaram jogando spray de pimenta na gente. Quando falamos que �amos filmar aquilo e pegamos o celular, eles falaram que nos levariam para a delegacia por desacato [� autoridade]", contou a jovem Eliane da Silva Anacleto, que presenciou a confus�o, mas foi impedida de registr�-la.

Outra testemunha, que preferiu n�o se identificar, disse que os policiais queriam acabar com as festas no entorno da quadra e mandaram "fechar tudo". "Eles chegaram na trucul�ncia, jogando spray de pimenta em todo mundo, sem nem ver o que estava acontecendo". Segundo o jovem, a��es policiais para reprimir os moradores em momentos de lazer durante os finais de semana s�o comuns.

"O final de semana � o tempo que o morador tem para se divertir. Tem gente aqui que trabalha de segunda a sexta, de segunda a s�bado, e quer dar uma relaxada na folga. A pol�cia n�o pode j� chegar logo esculachando todo mundo", reclamou mais um jovem que presenciou o tumulto, mas que tamb�m preferiu relatar o caso sob anonimato, com medo de retalia��es dos policiais.

Procurado pela reportagem da Ag�ncia Brasil, o dono do Bar Flamengo, identificado como Z�, negou a confus�o e n�o quis dar entrevistas. Ao comando da PM, no entanto, disse que as testemunhas estavam b�badas sem condi��es de narrar os fatos, segundo informou a assessoria de comunica��o da UPP.

A assessoria da UPP tamb�m nega o uso de qualquer tipo de arma durante a ocorr�ncia, o que precisaria ser registrado na unidade. Na avalia��o da PM, durante a fase de implanta��o da UPP, cuja sede na comunidade foi inaugurada na �ltima segunda-feira (9), � natural resist�ncia por parte dos moradores.

A UPP em Nova Bras�lia tem um efetivo de 340 policiais, parte da for�a policial que substituiu o Ex�rcito nos complexos da Penha e do Alem�o.


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