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Estado de Minas

Ato em Copacabana lembra um ano da morte da ju�za Patricia Acioli


postado em 10/08/2012 14:50 / atualizado em 10/08/2012 17:27

Uma manifesta��o pac�fica na Praia de Copacabana relembrou um ano da morte da ju�za Patricia Acioli, assassinada a tiros na noite do dia 11 de agosto do ano passado. A organiza��o n�o governamental (Ong) Rio de Paz colocou 21 fotos de balas de rev�lver com manchas de sangue, com aproximadamente 50 cm de altura, na areia da praia, simbolizando os proj�teis disparados contra o carro onde estava a ju�za.

Quem passava pela orla da praia podia ler ainda uma faixa com a seguinte frase: “21 tiros na Justi�a: um ano da morte da ju�za Patricia Acioli”. A faixa foi colocada em frente �s fotos das balas de rev�lver.

Para o presidente da Rio de Paz, Ant�nio Carlos Costa, o assassinato de Patricia Acioli foi um atentado � sociedade brasileira. “Se queremos que os valores democr�ticos e as virtudes que d�o coes�o e beleza � vida em sociedade fa�am parte da alma do povo brasileiro, a data da morte de Patricia Acioli n�o pode ser esquecida”, disse.

Costa destacou tamb�m o empenho de Acioli em combater o crime organizado na cidade de S�o Gon�alo, onde era ju�za da 4ª Vara Criminal. “Ela lutou com coragem e autonomia pelo direito � vida, combatendo grupos de exterm�nio. Os 21 tiros desferidos contra sua vida representam a tentativa de silenciar a Justi�a.”

O primo da ju�za assassinada, Carlos Schramm, que esteve no ato, acredita que � necess�rio investigar o motivo pelo qual a magistrada estava sem escolta policial desde 2007. Segundo ele, a justificativa dada pelo Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro (TJRJ) n�o coincide com documentos apresentados pelo advogado da fam�lia. “Patricia foi morta sozinha e alegaram que ela n�o queria escolta, mas foi provado por documenta��o”, alegou.

As investiga��es do caso revelaram o envolvimento de 11 policiais militares na morte de Patricia Acioli, 47 anos, dentro de seu carro na porta de casa, em Niter�i. Entre eles, o ex-comandante do Batalh�o de Pol�cia Militar de S�o Gon�alo, o tenente-coronel Cl�udio Luiz Silva, e o tenente Daniel Santos Benitez Lopes, apontados como mentores do crime. Todos os acusados responder�o pelo crime de homic�dio triplamente qualificado pela morte da ju�za.

Os atos para lembrar a morte de Patricia Acioli prosseguem amanh�, data que marca um ano do atentado. Uma missa ser� realizada �s 11 horas na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, a pedido TJRJ. Em Niter�i, na regi�o metropolitana do estado e cidade onde Acioli morava, a Rio de Paz vai fazer outra manifesta��o. O ato est� marcado para as 18 horas na Praia de Icara�.


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