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Estado de Minas

Pesquisa revela perfil das crian�as com dificuldades alimentares no Brasil


postado em 13/08/2012 16:07 / atualizado em 13/08/2012 18:06

Raquel Pava tem oito anos de idade e est� 5 kg abaixo do peso. A m�e precisa acrescentar � alimenta��o da filha complementos vitam�nicos, j� que a menina insiste em n�o comer. O problema dela n�o se refere a dist�rbios, como anorexia ou bulimia, mas est� ligado a dificuldades alimentares, revela a m�e Ana Santos, que faz parte do grupo de m�es que enfrentam a mesma situa��o.

Uma pesquisa realizada pela Organiza��o Global Abott revela que 51% das m�es entrevistadas t�m filhos que possuem dificuldade alimentar. O indicativo � maior nas crian�as entre tr�s e sete anos.

(foto: Cristina Horta/EM da press)
(foto: Cristina Horta/EM da press)
A pesquisa aponta para os principais tipos de dificuldades na alimenta��o dos pequenos. Das entrevistadas, 47% afirmam que a crian�a n�o come toda a quantidade oferecida, 43% apontam que o filho n�o tem interesse na comida e 40% destacam que a crian�a come sempre os mesmos tipos de alimento.

Na opini�o do pediatra e nutr�logo Mauro Flisberk (CRM 28119) n�o � natural que a crian�a recuse alimentos saud�veis. Em geral, elas gostam do que � ofertado, mas esta recusa pode ocorrer por diversos motivos. A prepara��o inadequada para cada faixa et�ria, por exemplo, pode ser um dificultador. Facilitar a ingest�o, seja oferecendo alimentos picados ou batidos pode ser uma forma eficiente de minimizar o problema.

Outro facilitador � o exemplo. As crian�as imitam os pais e seguem os costumes da fam�lia. Logo n�o deve ser somente ela a comer os alimentos saud�veis.

Flisberk ressalta ainda que � fundamental n�o for�ar a crian�a a comer, pois isso pode gerar uma recusa permanente. Por outro lado, os pais n�o podem desistir. � preciso insistir com a oferta diariamente, at� que um dia a crian�a aceite e experimente.

Outra sugest�o do pediatra e nutr�logo � tentar deixar o prato sempre interessante, bem colorido e com m�ltiplas formas. Pratos divertidos costumam ser atraentes. Odor, aspecto e temperatura s�o fundamentais na luta pela boa alimenta��o infantil.

Para as pessoas consultadas, 56% apontam o problema como comum e 89% como uma fase tempor�ria na vida da crian�a. A pesquisa revela ainda que 46% das m�es atribuem o problema a um comportamento pr�prio da crian�a, 10%, � influ�ncia da televis�o e 17%, � falta de rotina na hora das refei��es. A demanda por ajuda do pediatra � uma das alternativas citadas por 91% das entrevistadas.

Quando a crian�a j� est� maior e os pais n�o tem mais tanto dom�nio quanto os colegas da escola, o ideal � que as refei��es sejam momentos prazerosa e em fam�lia e a comida seja interessante.

Mauro ainda finaliza com mais uma dica �s m�es desesperadas e que j� tentaram de tudo. Caso o filho n�o goste de uma certa verdura ou legume, � poss�vel oferecer o mesmo alimento em outras formas, como batido em liquidificador, grelhado, cozido ou assado. Esta pode ser a chance da crian�a se interessar por determinados alimentos. Mas se por fim, n�o houver mais nenhuma chance disso acontecer, � poss�vel substituir alimentos que tenham vitaminas e minerais semelhantes.


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