Rio de Janeiro – Os parentes dos seis jovens encontrados mortos no munic�pio de Mesquita, na Baixada Fluminense, v�o receber o acompanhamento de organiza��es n�o governamentais (ONGs), entre elas a Justi�a Global. A diretora da organiza��o, Sandra Carvalho, disse nessa ter�a-feira que pretende se reunir com os parentes das v�timas para buscar solu��es e meios vi�veis para que o crime n�o fique impune.
“Ainda n�o oficiamos, mas estamos acompanhando [o caso] pela imprensa. Provavelmente vamos ter reuni�es com outras organiza��es e certamente vamos procurar os parentes desses jovens, para fazer esse acompanhamento com a fam�lia”, disse.
Outro problema citado por Sandra Carvalho � o deslocamento de traficantes para comunidades que ainda n�o contam com as unidades de Pol�cia Pacificadora (UPP). Segundo ela, ao pacificar uma determinada �rea, o governo acaba assumindo o risco de um poss�vel aumento dos �ndices de criminalidade em uma outra localidade. “Essa pol�tica de seguran�a p�blica tem como cliente uma parcela muito privilegiada da sociedade. O policiamento busca dar seguran�a para as �reas mais nobres, mas abandona o que � uma periferia”, declarou.
Por causa da opera��o policial para prender os respons�veis pela chacina, pelo menos 14 escolas municipais e estaduais localizadas nos munic�pios de Mesquita e Nil�polis, na Baixada Fluminense, ficaram sem aulas hoje (11). De acordo com a secretaria de Educa��o, ao todo, 9 mil alunos n�o tiveram aulas. Na cidade de Mesquita, a a��o dos policiais tamb�m interferiu no funcionamento de dois postos de sa�de, que ficam localizados pr�ximos a �rea onde ocorre a varredura das for�as de seguran�a do estado.