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Estado de Minas

Brasil quer apoio da ONU para uso do Passaporte Verde na Copa do Mundo


postado em 09/10/2012 15:49 / atualizado em 09/10/2012 16:10

O governo brasileiro quer o apoio do Programa das Na��es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para incrementar o uso do Passaporte Verde na Copa do Mundo de 2014. Representantes do organismo internacional est�o reunidos nesta ter�a-feira  com t�cnicos do Minist�rio do Meio Ambiente (MMA) para definir quais estrat�gias preparat�rias poder�o ser desenvolvidas em parceria.

O Brasil quer que o incremento da campanha Passaporte Verde esteja inclu�do na lista de coopera��o, que ser� definida at� o final do dia de hoje. A campanha tem sido usada, em territ�rio nacional, para divulgar a��es ambientais e sustent�veis e reduzir os impactos que setores, como o turismo, podem produzir sobre o meio ambiente.

A proposta brasileira � fazer com o que o passaporte tamb�m funcione como est�mulo para que torcedores e participantes da Copa do Mundo adotem pr�ticas sustent�veis previstas para as cidades-sede brasileiras.

“Estamos pensando em inova��es consider�veis para comunicar [relacionar locais e a��es sustent�veis nas cidades] e, tamb�m, atrair a ades�o das pessoas [para que adotem estas a��es durante o evento]”, explicou Cl�udio Langone, coordenador da C�mara Tem�tica Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade para a Copa do Mundo de 2014.

Sem adiantar detalhes, Langone explicou que a expectativa � rastrear a ades�o das pessoas �s pr�ticas sustent�veis previstas para os dias do evento, como as instala��es dos est�dios.

“Nossa prova de fogo ser� no final [da Copa do Mundo], se tiver uma pesquisa aleat�ria questionando se as pessoas perceberam iniciativas de sustentabilidade durante o evento”, disse Langone, acrescentando que a resposta negativa apontaria para um fracasso do pa�s na inclus�o da sustentabilidade como caracter�stica do evento. “O Passaporte Verde e as Compras e Contrata��es Sustent�veis s�o temas que o Pnuma pode nos dar uma contribui��o importante e devem ser definidos como prioridades no final do encontro de hoje.”

A constru��o das 12 arenas nas cidades-sede da Copa do Mundo est�o seguindo exig�ncias previstas na certifica��o adotada pelo Brasil. De acordo com informa��es do MMA, todas as obras reaproveitaram o material de demoli��o e ado��o de mecanismos de energia eficiente, com l�mpadas de menor consumo e que s�o acionadas automaticamente. Muitos projetos de reforma ainda inclu�ram a constru��o de reservat�rios para capta��o da �gua da chuva que ser� reutilizada para irriga��o. Grande parte do material utilizado, como madeiras e tintas, s�o certificados.

“Muitas empresas n�o tinham estes produtos e tiveram que demandar dos fornecedores. Com a demanda, voc� incorpora isto no portf�lio de ofertas”, avaliou Langone. O Brasil j� ocupa o quarto lugar no mundo em constru��es sustent�veis. “� um mercado emergente e o fato de ter obras do tamanho de arenas como indutor deste processo j� � um legado.”

Apesar de diversas iniciativas sustent�veis j� estarem em andamento, as metas ambientais ainda n�o est�o definidas em n�meros. Tanto governo, quanto setores da sociedade civil e de empresas, ainda n�o t�m clareza sobre como ser�, por exemplo, a mensura��o das emiss�es de carbono e compensa��es, ou ainda, os investimentos que ser�o feitos em �reas protegidas pr�ximas �s cidades-sede.

Ainda assim, representantes do minist�rio mostram tranquilidade em rela��o aos prazos. “Come�amos a trabalhar no final de 2009. Em maio de 2010, criamos a C�mara Tem�tica e temos c�maras em todas as cidades-sede”, relatou Langone. Diante de um alerta feito por t�cnicos do Pnuma em uma avalia��o sobre o desempenho ambiental da Copa do Mundo de 2010, na �frica do Sul, o coordenador do grupo respons�vel pela sustentabilidade do evento no Brasil disse: “Vamos ver na reta final, se come�ar antes do que come�amos poderia trazer melhores resultados. Na minha avalia��o come�amos no tempo adequado”, acrescentou.

O porta-voz do Pnuma, Nick Nuttall, diretor da Divis�o de Comunica��o e Informa��o P�blica do organismo, disse que o Brasil tem desenvolvido um trabalho importante e admitiu: "Se h� alguma cr�tica, tem que ser dirigida ao Pnuma, que foi moroso para oferecer apoio. Mas, o Brasil come�ou a trabalhar antes e esperamos poder acelerar este processo.”

Sobre a avalia��o dos resultados ambientais conquistados pelos sul-africanos, Nuttall destacou avan�os, como as mudan�as no sistema de transporte de Joanesburgo e o sistema energ�tico adotado na Cidade do Cabo. Quanto aos resultados finais aqu�m do esperado, o porta-voz do Pnuma acrescentou: “Os eventos refletem a realidade do mundo. Vivemos em um mundo em que o meio ambiente ainda n�o � prioridade dos governos e empresas como gostar�amos que fosse.”


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