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Estado de Minas

M�dicos da rede privada do Rio fazem paralisa��o e deixam 180 mil sem cobertura


postado em 16/10/2012 19:44

M�dicos da rede privada de sa�de do Rio de Janeiro deram in�cio ao movimento nacional de n�o atendimento a clientes, que vai deixar cerca de 180 mil segurados sem cobertura. A paralisa��o vai at� dia 30 deste m�s, prejudicando clientes das operadoras CAC, FioSa�de e Geap. A decis�o foi tomada em assembleia realizada na �ltima quarta-feira (10) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj).

De acordo com a presidenta da Cremerj, M�rcia Rosa de Araujo, foram feitas negocia��es com mais de 20 operadoras. Na �ltima assembleia do conselho, os m�dicos aceitaram a proposta de 17 delas, mas tr�s ofereceram propostas insuficientes. Segundo M�rcia, n�o houve reajustes satisfat�rios para os procedimentos e as consultas ainda est�o abaixo do que a maioria das outras operadoras prop�s.

A categoria decidiu que ser� cobrado uma valor de R$ 60 por consulta e o m�dico dever� fornecer um recibo para reembolso do pagamento. A presidente informou que o conselho pretende at� o pr�ximo ano conseguir equiparar o valor ao que a Assist�ncia M�dica Supletiva (AMS), plano de sa�de dos empregados, aposentados, pensionistas da Petrobras e seus dependentes, paga atualmente, que � R$ 100 por consulta.

“Como as tr�s operadoras n�o ofereceram este valor [R$ 60], estamos cobrando direto dos clientes para que elas passem a pagar isso ap�s as negocia��es. A partir do ano que vem, queremos a unifica��o das tabelas. Hoje temos sete ou oito tabelas diferentes. Como a nomenclatura dos procedimentos s�o unificados pela Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar [ANS], estamos pedindo que todas as tabelas sejam iguais”, disse a presidenta.

Segundo M�rcia, n�o � necess�rio que os valores sejam iguais, mas sim os c�digos, para que n�o haja confus�o por parte dos profissionais e de sua equipe. “Quando o m�dico cobra insuficientemente porque n�o conhece a tabela direito, ele acaba recebendo menos e a operadora n�o corrige isso”, explicou.

A presidenta disse ainda que as emerg�ncias ser�o atendidas normalmente. Segundo ela, “essa � uma suspens�o de atendimento para que as operadoras fiquem alertas de que as nossas reivindica��es continuam al�m desse per�odo que estamos agora”.

Dentro de 15 dias a categoria ir� se reunir em assembleia para decidir se a operadora Bradesco Sa�de vai ter o atendimento suspenso por guia ou n�o. Nesse per�odo, as negocia��es com a empresa ser�o mantidas. Caso n�o haja aumento no valor das consultas, os profissionais da rede poder�o suspender o atendimento.

A ANS, respons�vel por regulamentar os planos de sa�de do pa�s, informou em nota que o atendimento � popula��o n�o pode ser prejudicado e o acesso aos servi�os contratados pelo benefici�rio deve ser garantido pela operadora. Est� proibida a cobran�a de valores adicionais por consulta ou qualquer outro servi�o que fa�a parte da cobertura obrigat�ria do plano.

Segundo a ANS, os servi�os de urg�ncia e emerg�ncia devem ser garantidos aos segurados. Os clientes que se sentirem lesados podem entrar em contato com os canais de atendimento da ag�ncia, por meio do Disque ANS (0800 701 9656) ou pela Central de Atendimento ao Consumidor, no portal www.ans.gov.br . Al�m disso, o consumidor poder� visitar um dos 12 n�cleos distribu�dos pelo pa�s. Os endere�os est�o dispon�veis no site da ag�ncia.


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