O ministro interino de Minas e Energia, M�rcio Zimmermann, informou nesta quarta-feira que o equipamento de prote��o da linha de transmiss�o da Taesa, controlada pela Cemig, que falhou na madrugada de �ltima sexta-feira e causou um apag�o nas regi�es Norte e Nordeste havia passado por uma interven��o para manuten��o uma semana antes. O problema foi causado porque essa chave de prote��o n�o teria sido reativada ap�s o processo.
"� importante diferenciar bem origem da causa da queda de energia da semana passada. A causa foi o n�o funcionamento da prote��o do equipamento da Taesa/Cemig. Testes confirmaram que a prote��o n�o estava ativa no momento da ocorr�ncia", disse o ministro.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, afirmou que o problema foi causado por uma falha humana ap�s o processo de manuten��o, mas destacou que essa falha tamb�m n�o foi detectada pela empresa. "A falha n�o foi identificada porque testes operacionais n�o foram feitos. Como a prote��o n�o funcionou, o desligamento foi propagado", acrescentou.
Chipp disse que o ONS tamb�m identificou falhas no religamento de energia, que demorou mais de quatro horas. "O tempo de recomposi��o foi muito demorado, estamos investigando. Houve falhas nos tr�s caminhos principais de religamento da energia, como bloqueios de disjuntores, tens�es elevadas", completou.
De acordo com ele, os �rg�os j� iniciaram estudos para a defini��o de caminhos alternativos de religamento da eletricidade e a supera��o desses bloqueios.
Apesar da causa apontada para o apag�o ser "falha humana", o ministro interino de Minas e Energia garantiu que a hip�tese de falha proposital est� completamente descartada. "Ocorreram duas coisas: um erro de um t�cnico e a falta de um procedimento de verifica��o por parte da empresa", completou.
Segundo o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, o �rg�o regulador poder� rever seus regulamentos para testes de equipamentos e procedimentos de emerg�ncia. "houve falha humana, mas tamb�m houve falha de procedimento da empresa. Vamos investigar e partir tamb�m para uma s�rie de aprimoramentos no sistema", prometeu. O relat�rio da ONS sobre a ocorr�ncia ser� enviado para a Aneel.