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Estado de Minas

Cartilha ensina pais a lidar com consumo infantil


postado em 02/11/2012 12:16

Antes de sair de casa com a filha de 6 anos, a enfermeira Yvone Lima avisa: “N�o vou poder comprar nada para voc� hoje”. No entanto, o aviso n�o surte efeito e, na primeira loja em que entram, a pequena Bianca Lima escolhe dois brinquedos. Pensado em situa��es como essa o Instituto Alana em parceria com o Minist�rio do Meio Ambiente lan�aram a cartilha Consumismo Infantil: na Contram�o da Sustentabilidade. O livreto apresenta dicas para pais e educadores lidarem com as crian�as, cada vez mais expostas aos apelos da m�dia para o consumo.

A cartilha faz parte do Projeto Crian�a e Consumo desenvolvido desde 2006 pelo Instituto Alana, que tem agora o apoio do Minist�rio do Meio Ambiente. Ao todo, ser�o distribu�dos 95 mil exemplares nos Procons e nas escolas pelo Minist�rio da Educa��o. O material tamb�m est� dispon�vel no site do Minist�rio do Meio Ambiente.

A secret�ria de Articula��o do minist�rio, Samyra Crespo, explicou que a ideia de apoiar o projeto surgiu da necessidade de se manter um trabalho de conscientiza��o infantil sobre o consumo sustent�vel. “O minist�rio n�o poderia ficar de fora de um projeto de instru��o para essas crian�as. A crian�a brasileira � a que mais tempo permanece em frete � televis�o: s�o cinco horas por dia. Consequentemente, essa crian�a fica mais exposta aos an�ncios e a publicidade, que estimulam o consumir pelo consumir”, destaca a secret�ria.

Para a secret�ria nacional do Consumidor, Juliana Pereira, � preciso modificar esse quadro do consumismo infantil. “A crian�a aprende desde cedo que ela s� � algu�m se tiver o t�nis de marca, ou o celular do momento. � isso que temos de mudar”, explica.

A Yvone, m�e da Bianca, contou que, �s vezes, acaba cedendo aos pedidos da filha. “Sempre que sa�mos, e ela v� um produto com a cara de um boneco, um palha�o, ela quer. Vou esperar para ver se essa cartilha me ensina a lidar melhor com essas situa��es”, disse.

A coordenadora do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, salientou a import�ncia da parceria com o minist�rio para a ampla divulga��o do projeto a fim de amenizar os efeitos da publicidade excessiva na inf�ncia. “Crian�as de 12 anos ainda n�o t�m discernimento para diferenciar entretenimento de publicidade. Por isso, � importante a participa��o direta dos pais, professores e educadores nessa fase.”

Para dimensionar os impactos da publicidade na inf�ncia, o Minist�rio da Sa�de informou que 95% dos an�ncios aliment�cios feitos no pa�s se referem a produtos n�o saud�veis. O dado, de acordo com o minist�rio, pode ter liga��o com o fato de mais da metade das crian�as matriculadas no ensino b�sico estarem acima do peso.


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