A Pol�cia Civil de Santa Catarina investiga se a onda de ataques no estado tem liga��o com fac��es criminosas com integrantes que est�o dentro e fora dos pres�dios catarinenses. Segundo a assessoria de imprensa da corpora��o, esta � uma das principais hip�teses em apura��o. As autoridades acreditam ainda que parte das a��es tenha sido praticada por criminosos oportunistas, sem liga��o com qualquer organiza��o, que aproveitaram o clima de inseguran�a dos �ltimos dias para atacar pr�dios p�blicos e �nibus.
Desde a noite de nessa ter�a-feira, 27 pessoas, sendo 12 adolescentes, foram detidas por suspeita de envolvimento nos ataques que come�aram na noite de segunda-feira. Alguns dos presos estavam com material capaz de provocar inc�ndios, como estopa e gal�es de gasolina, al�m de drogas. De acordo com a Secretaria Estadual de Seguran�a P�blica , foram registradas 22 a��es criminosas, incluindo inc�ndios em �nibus, ataques contra agentes p�blicos, pr�dios da pol�cia e de particulares em Florian�polis, Crici�ma, Itaja�, Palho�a, Blumenau, Cambori� e Navegantes.
“Eu prefiro n�o comentar este assunto, porque as investiga��es da Pol�cia Civil ainda est�o em curso. Mas � verdade que desde que come�ou [a onda de viol�ncia] em Santa Catarina, houve manifesta��es tanto de presos, como nas portas das penitenci�rias por parte de parentes dos detentos e em outros locais sobre um suposto excesso de viol�ncia contra eles. N�o vamos descartar nenhuma hip�tese que chegue at� n�s”, disse.
A coronel Claudete Lehnkuhl tamb�m ressaltou que, para coibir novos ataques, o policiamento foi refor�ado no estado. Ela admitiu que a situa��o surpreendeu as autoridades por se tratar de uma regi�o sem tradi��o de quebra da ordem p�blica.
“A corpora��o est� toda em prontid�o, as escalas de folga foram reduzidas, intensificamos o patrulhamento em pontos mais sens�veis e destacamos guarni��es para acompanhar �nibus em locais considerados de maior risco”, explicou, lamentando os danos patrimoniais causados pela a��o dos criminosos, mas destacando o fato de n�o terem sido registradas mortes.
A chefe do Centro de Comunica��o Social da PM catarinense n�o acredita que as ocorr�ncias tenham rela��o direta com os ataques registrados em S�o Paulo nas �ltimas semanas, quando �nibus tamb�m foram incendiados.
“� muito mais poss�vel que o tipo de ataque praticado em S�o Paulo tenha apenas sido copiado por criminosos [no estado], mas n�o quer dizer necessariamente que criminosos de l� estejam mandando nos daqui”, disse.