Pelo menos 10% dos paulistas portadores do v�rus HIV n�o sabem que t�m a doen�a, estima a Secretaria da Sa�de do estado. Com o objetivo de diminuir os casos n�o notificados, possibilitar um diagn�stico precoce e promover um tratamento adequado ao paciente ser�o feitos, at� 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate � Aids, pelo menos 40 mil testes r�pidos anti-HIV. A quinta edi��o da Campanha Fique Sabendo vai fazer tamb�m testes de s�filis e hepatites virais.
“Os testes est�o dispon�veis durante todo o ano em v�rios servi�os de sa�de. A campanha pretende estimular e divulgar o servi�o, mas, terminado esse per�odo, os testes continuar�o dispon�veis em v�rias unidades”, explicou Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria. Em S�o Paulo, 526 munic�pios est�o envolvidos na a��o. No total, devem ser feitos cerca de 200 mil procedimentos.
Ela cita, conforme estudos feitos em S�o Paulo, que o percentual de gays infectados fica entre 10% e 15%. “Da� a import�ncia de que essa popula��o realize o teste neste momento tamb�m”, justifica. Entre 1980 e junho de 2012, foram notificados 217.390 casos de aids no estado. “Embora o n�mero de mortes tenha diminu�do, oito pessoas morrem por dia em decorr�ncia da doen�a”, disse Gianna. Por ano, s�o cerca de 3 mil mortes por aids em S�o Paulo.
A coordenadora destaca que o exame � simples: com apenas tr�s furos na ponta do dedo, para o caso de a pessoa optar por fazer os testes para as tr�s doen�as, � poss�vel conhecer o estado sorol�gico do paciente em apenas 30 minutos. “Em algumas unidades ocorre uma coleta de sangue em quantidade um pouco maior, porque esses exames j� poder�o ser encaminhados, em caso de hepatites e de s�filis, para os testes de confirma��o. Diferentemente do HIV, essas doen�as pedem a confirma��o”, explica.
Embora os resultados do teste r�pido fiquem prontos em um tempo bem menor que os do exame convencional, que demora em torno de 15 dias, o retorno � confi�vel. “Rapidamente, o usu�rio pode se livrar do peso da d�vida. Muitas vezes, as pessoas ficam anos e anos assim: ser� que sou portador, ser� que n�o sou? � bom se livrar da suspeita”, sugere a coordenadora. Al�m disso, ela ressalta que o diagn�stico precoce torna o tratamento mais eficaz e permite a interrup��o da transmiss�o de m�e para filho, assim como para parceiros.
Para escolher uma das 2 mil unidades de sa�de que participam da campanha, o usu�rio pode acessar o site www.crt.saude.sp.gov.br ou ligar para o Disque DST/Aids 0800.162.550.