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Estado de Minas

Reconstru��o de Xer�m, em Duque de Caxias, custar� R$ 30 milh�es


postado em 07/01/2013 18:57

Cinco dias ap�s as fortes chuvas que causaram a morte de uma pessoa em Xer�m, distrito de Duque de Caxias (RJ), a prefeitura estimou em R$ 30 milh�es os recursos necess�rios para a reconstru��o do distrito. O valor foi definido ap�s uma vistoria na manh� desta segunda-feira, que contou com t�cnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Defesa Civil, Minist�rio P�blico e Defensoria P�blica. A comitiva tamb�m inspecionou as casas nas margens do rio Capivari e demoliu dez unidades que estavam amea�adas.

Os recursos foram solicitados pelo prefeito Alexandre Cardoso (PSB) ao Minist�rio da Integra��o Nacional. Na sexta-feira (4), o ministro Fernando Bezerra esteve em Xer�m para verificar os estragos causados pelas fortes chuvas da madrugada de quinta-feira. Os recursos ser�o destinados para reconstru��o de pontes e vias, al�m de garantir o aluguel social das fam�lias desabrigadas no valor de R$ 500. A previs�o � que os recursos sejam liberados em at� 60 dias.

Nesta segunda, t�cnicos da Defesa Civil vistoriaram as constru��es mais atingidas e danificadas pelas chuvas, nas regi�es de Pedreira e Caf� Torrado. A inspe��o identificou outras 48 casas em risco, que foram interditadas e devem ser demolidas at� o final da semana. Al�m delas, outros 100 im�veis aguardam um laudo t�cnico da Defesa Civil. Somente ap�s o laudo � que poder� ser iniciado o processo de derrubada e indeniza��o das v�timas. "Ainda estamos fechando o n�mero de casas, que depende da avalia��o da Defesa Civil", informou o prefeito Alexandre Cardoso, durante a vistoria, pela manh�. "A popula��o nos cobra rapidez, mas estamos fazendo o poss�vel."

Durante todo o dia, os moradores desalojados por conta das enxurradas permaneceram nas portas de casa � espera da vistoria. Ana Paula Moreira, de 36 anos, estava emocionada ao retornar ao seu antigo endere�o pela primeira vez desde a trag�dia. "� uma sensa��o de fracasso, olhar para a casa que voc� construiu nesse estado". Entre os escombros de sua casa, ela s� encontrou um �lbum de fotos. "Espero que a indeniza��o n�o caia no esquecimento. Tudo que a gente tinha era isso daqui."

Pelas ruas, a popula��o tentava retomar a normalidade em Xer�m. A falta de �gua � o maior problema para os moradores, que ainda trabalham na limpeza de suas casas. Cerca de 12 mil pessoas est�o sem acesso � �gua encanada. A previs�o � que o sistema seja restabelecido at� o final da semana. At� l�, caminh�es pipa e doa��es garantem o consumo m�nimo aos moradores.

Por toda a cidade, ainda h� muita lama e poeira. Nos postos de atendimento da prefeitura, Defesa Civil e assist�ncia social, os moradores fazem fila para retirada de documentos e cadastro nos programas de indeniza��o. No centro de entrega de donativos, na Pra�a da Mantiqueira, as v�timas da trag�dia reclamam de favorecimento, desvios e desinforma��o.

Desde a noite da trag�dia morando em um abrigo improvisado numa escola, o pedreiro Adilson Santos, de 46 anos, reclamou da estrutura, higiene e alimenta��o oferecida no espa�o. "Est� muito bagun�ado. Os desabrigados � que se uniram para fazer a comida e a limpeza, pois nos primeiros dias estava muito ruim. A gente tem que se unir mesmo, pois ningu�m ajuda, n�o."


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