
O objetivo da nova per�cia � mostrar o exato momento de sua morte, pois h� d�vidas se ele teria morrido em raz�o do tiro que atingiu sua cabe�a ou se ainda estava vivo no momento em que seu corpo foi esquartejado.
O advogado de Elize, Luciano Santoro, solicitou que o cad�ver esquartejado seja desenterrado para que seja revista a causa da morte. Santoro diz ter demandado um novo exame do corpo de Matsunaga por existirem incongru�ncias no laudo necrosc�pico. A inten��o da defesa � excluir o meio cruel das agravantes. “Questionamos alguns pontos, como, por exemplo, se houve ou n�o fratura no cr�nio”, detalha. Outro ponto levantado pelo advogado de Elize refere-se � acusa��o de que Marcos estaria vivo quando Elize esquartejou o corpo. “O autor do laudo levanta a hip�tese de a v�tima ter tido morte cerebral. Se isso ocorreu, ent�o n�o houve sofrimento como a acusa��o afirma”, explica.
O promotor Jos� Carlos Cosenzo aos receber os autos do pedido disse que analisararia tudo com calma. “Deixo claro que, para mim, fazer uma coisa dessa � um desrespeito aos familiares da v�tima. � matar o parente deles uma segunda vez”, avaliou. Para Cosenzo, entretanto, se houver o entendimento de que a defesa pode ser prejudicada por n�o ser feita a exuma��o, o requerimento deve ser acatado.“Farei de tudo para condenar Elize a uma pena exemplar, de no m�nimo 30 anos. Mas n�o quero depois que a defesa use o argumento de que queria produzir uma prova e o Minist�rio P�blico n�o deixou”, completa Cosenzo.
Elize est� no pres�dio de Trememb�, no interior de S�o Paulo, onde tamb�m est�o Suzane Richthofen, condenada por matar os pais, e Anna Carolina Jatob�, que cumpre pena pela morte da enteada, Isabella Nardoni. Em agosto, a Justi�a negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa. A liminar do pedido de liberdade j� tinha sido negada em junho.
Com Julia Chaib e TJSP