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Estado de Minas

Delegado confirma que s�cio da Boate Kiss tentou se matar


postado em 30/01/2013 09:14 / atualizado em 30/01/2013 10:15

(foto: Reproducao/Facebook )
(foto: Reproducao/Facebook )
Santa Maria (RS) - O delegado Marcelo Arigony, que cuida das investiga��es do inc�ndio na Boate Kiss, confirmou nesta quarta-feira que um dos s�cios da casa noturna, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, tentou se matar na noite de ontem. Kiko est� internado, sob cust�dia, em um hospital na cidade de Cruz Alta e teria usado a mangueira do chuveiro para tentar se enforcar. “Mas ele est� bem e foi agora algemado na cama para evitar novas tentativas”, disse o delegado. J� o delegado Sandro Meinerz n�o confirmou a veracidade da informa��o. "Chegou essa informa��o, mas nessa altura n�o sabemos mais o que � estrat�gia da defesa”, disse.

Elissandro Spohr est� preso temporariamente por cinco dias e deve ser posto em liberdade na sexta-feira (1º). Al�m dele, est�o presos dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira e o outro s�cio da boate, Mauro Hoffman. Hoje o delegado Arigony disse que est� com dificuldades de conseguir prorrogar a pris�o dos quatro por motivos legais.


“Pedimos a pris�o tempor�ria por 30 dias e s� conseguimos cinco. Agora precisamos renovar essas pris�es e estamos com dificuldade. N�o � culpa do promotor, do juiz ou do delegado, � a legisla��o que exige requisitos muito espec�ficos”, explicou Arigony.

Segundo ele, h� uma preocupa��o com a preserva��o de provas e que os suspeitos possam corromper testemunhas. “Um deles [s�cio da boate], por exemplo, tem muita influ�ncia sobre os funcion�rios”, explicou.

Apesar disso, o promotor criminal Joel Dutra tamb�m admitiu que ser� dif�cil manter os suspeitos presos. De acordo com ele, a legisla��o � feita para privilegiar a liberdade, enquanto n�o houver julgamento, quest�es como o clamor p�blico n�o podem ser usadas para justificar as pris�es tempor�rias. “� preciso comprovar requisitos muito espec�ficos [de acordo com a jurisprud�ncia], como a possibilidade de fuga ou a reincid�ncia no crime, coisas que aparentemente n�o s�o prov�veis de acontecer neste caso”, explicou.

Segundo ele, o C�digo de Processo Penal Brasileiro prev� a substitui��o da pris�o por medidas preventivas como proibir que os suspeitos deixem a cidade. Nem a preserva��o da integridade f�sica dos pr�prios presos, diante do clima emotivo que se estabeleceu em Santa Maria, poder� ser usada como justificativa para manter a pris�o deles. “Caber� ao Estado garantir a integridade dessas pessoas, n�o se pode mant�-las presas sob essa justificativa”, completou o promotor.

(Com Estado de Minas)


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