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Estado de Minas

Advogado de dono da boate Kiss descarta homic�dio doloso

J�der Marques informou que seus clientes estavam na boate quando o fogo come�ou


postado em 30/01/2013 15:01 / atualizado em 30/01/2013 15:47

O advogado J�der Marques, que defende o empres�rio Elissandro Spohr, o Kiko, um dos propriet�rios da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde um inc�ndio matou 235 pessoas na madrugada do domingo (27), recha�ou, nesta quarta-feira, a hip�tese de homic�dio doloso - quando h� inten��o de matar - para o caso, alegando que o propriet�rio estava no estabelecimento acompanhado de sua mulher gr�vida quando teve in�cio o fogo.

Veja imagens da trag�dia no Rio Grande do Sul

 

"Ele n�o tinha essa consci�ncia porque ele estava dentro dela. Ele estava com a mulher dele e o futuro filho. Ele n�o assumiu o risco porque ele n�o tinha consci�ncia que aquilo ali pudesse causar o que causou", afirmou o advogado durante coletiva de imprensa, na manh� desta quarta-feira.

Marques afirmou ainda que o propriet�rio da casa noturna est� "emocionalmente inst�vel" desde o acidente e que, inclusive, chegou a tentar suic�dio na noite de ter�a-feira. "H� um quadro de instabilidade emocional dele (Kiko). Houve uma tentativa de suic�dio ontem. Ele est� controlado por medica��es e conten��o f�sica, ele est� algemado na cama", informou Marques. Essa instabilidade, disse o advogado, � ocasionada pelo seu cliente ter perdido "amigos e funcion�rios" durante o inc�ndio. "O Kiko sofreu a perda de seus amigos que tamb�m s�o funcion�rios dele. N�o � poss�vel imaginar que ele esteja alheio, que n�o tenha sentimentos com rela��o a isso", afirmou.

Sobre a alega��o de que a casa estaria funcionando com o alvar� vencido, Marques disse que o propriet�rio tinha feito reformas no local e j� tinha solicitado aos bombeiros para que fizessem vistorias, o que n�o aconteceu. "A casa estava funcionando e estava esperando vistoria do governo. A tentativa de solu��o dos problemas de ru�do (que segundo o advogado a boate havia resolvido) precisa ser feita antes da vistoria", disse.

O advogado citou ainda uma vistoria da lei antifumo, que a casa teria passado sem problemas. "Ele foi fiscalizado de surpresa pela vigil�ncia antifumo, ele passou ileso por essa vigil�ncia", afirmou.

Questionado sobre a aus�ncia do n�mero m�nimo de portas exigido para o funcionamento da casa, Marques disse que o propriet�rio havia respeitado todas as ordens dadas em vistorias anteriores. Segundo o advogado, a casa contava com duas portas. "Ele colocaria uma terceira porta se fosse solicitado. Quantas portas ele colocaria se fosse ordenado? Todas. Se a fiscaliza��o determinasse, ele faria as portas", afirmou, ressaltando que n�o houve pedido para a coloca��o de outras portas de sa�da.

Sobre o uso de fogo no palco da casa noturna por integrantes da banda que se apresentava, o advogado afirmou que a banda fez a performance sem o pr�vio conhecimento do dono da boate. "Essa banda tocou in�meras vezes na casa e nunca usou esse aparelho (que solta fogo). Eles n�o conversaram com o Kiko. A banda fez isso de surpresa. Foi para causar frisson, surpresa", alegou.

Marques negou ainda que esteja havendo uma tentativa de encobrir provas por parte dos donos do estabelecimento. Indagado sobre o suposto sumi�o de c�meras ap�s o inc�ndio, o advogado disse que as m�quinas estavam com problemas t�cnicos, e que n�o houve a tentativa de escond�-las.


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