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Estado de Minas

Boate Kiss passa por mais inspe��es antes de ser lacrada


postado em 31/01/2013 10:32 / atualizado em 31/01/2013 10:48

(foto: REUTERS/Policia Civil/Handout )
(foto: REUTERS/Policia Civil/Handout )

Uma comiss�o do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) vai inspecionar nesta quinta-feira a Boate Kiss, palco da trag�dia que matou, at� o momento, 235 pessoas, e feriu mais de cem na cidade de Santa Maria. A inten��o � elaborar um parecer t�cnico sobre a edifica��o, que possa apontar as causas do acidente que resultou no inc�ndio. O resultado do trabalho ser� divulgado na segunda-feira, em Porto Alegre.

Veja como ficou a boate ap�s o inc�ndio


T�cnicos do Instituto Geral de Per�cias (IGP) tamb�m voltar�o ao local hoje para nova inspe��o. Eles j� estiveram na boate na quarta-feira, acompanhados de funcion�rios da boate e de frequentadores que escaparam sem ferimento. A previs�o � de que, depois do trabalho de hoje, o local seja lacrado.

Nessa quarta-feira foi feita uma reconstitui��o do inc�ndio, ocorrido na madrugada de domingo. Testemunhas indicaram aos policiais o local exato onde o fogo come�ou – no teto sobre o palco onde estava o vocalista da banda – e relataram que o extintor de inc�ndio usado por um dos m�sicos n�o funcionou. Al�m da reconstitui��o, tamb�m foram ouvidas 14 pessoas. Os depoimentos mostraram que a fuma�a preta tomou toda a boate no prazo de 40 segundos a um minuto, impedindo as pessoas de enxergarem.



Os funcion�rios que prestaram depoimento disseram ainda que nunca receberam nenhum tipo de treinamento contra inc�ndio, e que na noite da trag�dia foram preparadas mil comandas para o p�blico, acima da capacidade da casa, de 691 pessoas. No entanto, ainda n�o se sabe se todas foram usadas. Outro funcion�rio afirmou que teria instalado a espuma de isolamento ac�stico do local. Segundo a pol�cia havia ind�cios de que o material usado n�o era adequado. Durante a queima, o material produziu gases t�xicos, que provocaram as mortes. Segundo as investiga��es, ainda n�o h� comprova��o de que as autoridades tenham sido avisadas da instala��o do produto.

S�cio contou com assessoria


O advogado Jader Marques, que representa Elissandro Callegaro Spohr - um dos s�cios da Boate Kiss -, disse que o cliente contou com uma assessoria de especialistas para comprar a espuma. N�o informou, no entanto, os nomes dos profissionais e nem se a boate comunicou � prefeitura ou aos bombeiros a instala��o do produto.

De acordo com o delegado Marcelo Arigony, existem ind�cios de que a casa notuna estava com p�blico acima do permitido. O secret�rio de Sa�de da cidade havia informado, em entrevista, que foram feitos 500 atendimentos (nos hospitais) no dia da trag�dia. "Quinhentos [atendimentos] mais duzentos e tantos [mortos], a capacidade era 691. Ent�o, j� extrapolou”, ressaltou Arigony.

(Com Ag�ncia Brasil)


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