O Programa Estadual Rio sem Homofobia lan�ou nesta quinta-feira (7) a campanha educativa No Baile da Diversidade, Discrimina��o N�o Pode Entrar. O Carnaval do Rio � sem Homofobia, inspirada nos tradicionais bailes da folia. Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa tem como objetivo promover os direitos das l�sbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), refor�ando o �xito das a��es de policiamento preventivo especializado em todo o estado. A a��o ocorreu na Esta��o Central do Brasil, no centro do capital fluminense.
“N�s precisamos ter uma pol�tica de respeito aos pr�prios moradores da cidade, do estado e aos que v�m nos visitar. A campanha � para convocar as pessoas para esse esp�rito de carnaval libert�rio, de humor, de alegria, onde cabe todo mundo. � um carnaval para e com todo mundo, em que tem que ficar de fora a atitude de preconceito e discrimina��o”, disse o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria, Cl�udio Nascimento.
Os servi�os do Programa Estadual Rio sem Homofobia funcionar�o todos os dias de carnaval, das 9h �s 18h, nos quatro Centros de Refer�ncia da Cidadania LGBT, instalados na sede da secretaria, na Central do Brasil. Para atender �s den�ncias e orientar a popula��o, o Disque Cidadania LGBT ir� operar 24 horas por dia pelo telefone 0800 0234567.
“Advogados, psic�logos e assistentes sociais v�o ficar de plant�o durante todo o per�odo de carnaval para alguma situa��o de viol�ncia e discrimina��o contra esse p�blico. � uma a��o coordenada e integrada de diversos servi�os que est�o juntos nessa quest�o. O Rio de Janeiro � pioneiro nisso, o que para a gente � uma alegria, mas eu sonho que um dia isso ocorra em todos os estados brasileiros”, disse o superintendente.
Para a transexual Vanessa Alves, 45 anos de idade e volunt�ria da campanha, a a��o “� importante as pessoas se prevenirem contra as DST. Acho fundamental a participa��o de todas n�s trans para ajudar tamb�m o Centro de Refer�ncia [de Promo��o da Cidadania LGBT]. N�s vamos trabalhar divulgando, explicando, conversando e distribuindo preservativos”.
Em rela��o aos preconceitos vivenciados devido � sua orienta��o sexual, Vanessa disse que a maior dificuldade � conseguir um emprego. “A gente n�o encontra um trabalho adequado, temos que trabalhar em casa de fam�lia, como faxineira. A gente sofre, � muito complicado”, disse.