Para desacreditar uma das principais testemunhas de acusa��o contra Gil Rugai e, ao mesmo tempo, convencer os jurados de que existia um outro motivo para algu�m querer matar Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, os advogados de defesa partiram para o ataque contra o instrutor de voo Alberto Bazaia Neto. Ele foi vinculado a esc�ndalos relacionados ao tr�fico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anast�cio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participa��o dele e de sua fam�lia em esquema de recepta��o e distribui��o de drogas a partir do Aer�dromo de Itu, onde Luiz Carlos praticava aulas de voo.
Os advogados tentaram demonstrar que as investiga��o haviam contribu�do para transformar Gil Rugai em um monstro, tendo o acusado, inclusive, de ser nazista. Os advogados mostraram v�deo de Rugai na escola usando roupas e su�sticas para discutir o nazismo.
Para a acusa��o, a tentativa de associar o caso ao tr�fico trata-se de uma estrat�gia de “baixo n�vel”, que tem como objetivo tirar o foco do julgamento. O promotor de justi�a Rog�rio Zagallo destacou que a testemunha � importante para o j�ri por ter ouvido de Luiz Carlos um desabafo sobre o filho dias antes do crime: “Luiz Carlos contou a ele (Alberto) que tinha medo do filho e que teria ouvido de Gil a seguinte frase: ‘Pai me ajuda, na minha cabe�a s� penso em te prejudicar’”, destacou o promotor.
Acarea��o
O juiz Adilson Simoni n�o descartou, na ter�a-feira, a possibilidade de promover uma acarea��o entre o vigia Domingos, que afirmou, na segunda-feira (18), ter visto Gil Rugai deixar a casa do pai na noite do crime, e seu colega Fabr�cio. Em suposto depoimento prestado informalmente � pol�cia na �poca do crime, Fabr�cio teria relatado que conversou com Domingos ap�s os disparos e ele afirmou n�o ter visto nada.