
O n�vel profissional dos escolhidos tornar�, segundo especialistas, a decis�o pela absolvi��o ou condena��o do r�u mais t�cnica e embasada nos fatos colhidos em todo o processo. Para o jurista Luis Fl�vio Gomes, trata-se de um j�ri diferenciado. “Essas pessoas n�o ser�o facilmente enganadas. Tanto a acusa��o como a defesa v�o ter trabalho para emplacar suas teses”, disse.
De terno escuro, cabelos curtos e semblante calmo, Gil Rugai acompanhou do plen�rio os depoimentos do primeiro dia de julgamento. Sem demonstrar qualquer emo��o - nem quando o vigia noturno da rua confirmou t�-lo visto deixar a cena do crime -, o r�u ouviu atentamente as explana��es de seus advogados e s� se movimentou quando imagens da rua onde as mortes ocorreram foram mostradas no tel�o.
Aos 29 anos, Gil Rugai tem uma vida pacata. N�o trabalha nem estuda. Mora com a av� materna em Perdizes, na zona oeste de S�o Paulo, e tem como atividades rotineiras apenas andar de bicicleta e ir � missa. Na entrada do F�rum da Barra Funda, por volta das 10 horas desta segunda-feira, Gil disse apenas estar “confiante e tentando se manter confiante”. Questionado sobre a tese da acusa��o, disse que “n�o h� provas contra ele.”