
A primeira noite p�s-ocupa��o pelas for�as de seguran�a das 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portu�ria do Rio de Janeiro e da comunidade Barreira do Vasco, em S�o Crist�v�o, na zona norte, foi tranquila. N�o houve qualquer incidente, informou a Pol�cia Militar.
Na manh� desta segunda-feira, os policiais continuavam a varredura � procura de bandidos foragidos da Justi�a, armas e drogas. Moradores e carros eram revistados. O com�rcio funcionava normalmente. Apesar do clima de aparente tranquilidade, a maioria dos moradores ainda hesitava conversar com jornalistas e policiais, por medo de repres�lias de traficantes, que h� d�cadas ditavam as regras na regi�o.
Duzentos PMs garantir�o o policiamento do Complexo do Caju diariamente, at� a implanta��o da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP), a 31ª da cidade, ainda sem data. A partir de ter�a-feira, a Pol�cia Civil sair� da Barreira do Vasco. A favela tamb�m ser� patrulhada pela PM, com cem homens diariamente.
Cerca de 1.300 homens da Pol�cia Militar, 200 da Pol�cia Civil e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participaram da ocupa��o, iniciada por volta das 5 horas de domingo. Helic�pteros deram apoio � incurs�o. Em 25 minutos, as comunidades estavam completamente sob o dom�nio das for�as se seguran�a.
Todos os acessos �s favelas foram cercados pela pol�cia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos ve�culos da pol�cia. Os blindados da Marinha do tipo Lagarta Anf�bio (CLAnf), que se locomovem por esteiras, n�o tiveram dificuldade para ultrapassar as barreiras. N�o houve resist�ncia dos traficantes, e nem um disparo de arma de fogo sequer. �s 10h20, foi realizada a cerim�nia de hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio. O ato c�vico, realizada em todas as ocupa��es pr�-implanta��o de UPP, representa a retomada do controle do territ�rio pelo Estado.