O envolvimento das comunidades no controle e na defini��o dos modelos de saneamento a serem adotados nas �reas rurais foi classificado como imprescind�vel em uma mesa redonda realizada na tarde desta segunda-feira no 4º Semin�rio Internacional de Engenharia em Sa�de P�blica.
"Quanto mais voc� envolver a comunidade, mas ela se compromete com o bem que est� sendo entregue e com o servi�o que vai ser provido”, disse. Segundo Juliana, quando h� uma assist�ncia especializada e o engajamento popular, o servi�o se mant�m operante pelo triplo do tempo, e os custos para atualiz�-los s�o mais baixos.
De acordo com os dados apresentados, enquanto 98% da popula��o urbana t�m acesso � distribui��o de �gua, apenas 81% dos habitantes das �reas rurais disp�em do mesmo servi�o. A situa��o � pior quanto ao esgotamento sanit�rio, que est� presente em 80% dos lares brasileiros, mas beneficia 50% da popula��o rural, deixando 15 milh�es de pessoas de fora.
Uma das grandes barreiras apontadas para o saneamento nas �reas rurais s�o a pobreza, a dispers�o das comunidades e a falta de interesse dos entes p�blicos. O presidente da Funda��o Nacional de Sa�de, Gilson Carvalho, que participou do debate, afirmou que a meta da Funasa � levar o saneamento a 750 comunidades rurais e 375 quilombolas at� 2015.