A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que devem ser tomadas “medidas um pouco mais dr�sticas” para impedir que as pessoas insistam em ficar em �reas consideradas de risco, na tentativa de reduzir o n�mero de v�timas de enchentes. Segundo ela, s� com a��es mais rigorosas ser� poss�vel diminuir a quantidade de v�timas. Ela negou que houve problemas de preven��o no Rio de Janeiro. A presidenta conversou hoje com o governador do Rio, S�rgio Cabral Filho, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Dilma disse que o servi�o de preven��o no pa�s atua, sobretudo, por meio de alerta para as pessoas que vivem em �reas de risco. “A nossa preven��o hoje avisa as pessoas”, disse ela, lembrando que foi informada por Cabral que dois funcion�rios da Defesa Civil morreram em servi�o ao tentar retirar pessoas de �reas de risco.
“Os dois servidores p�blicos que morreram, a gente tem que os honrar, porque estavam justamente tentando retirar essas pessoas [que vivem em �rea de risco]. � uma quest�o de conscientizar”, disse a presidenta. “O problema � que muitas vezes as pessoas n�o querem sair [das �reas onde vivem]. � uma situa��o muito dif�cil, porque choveu 300 mil�metros, � quase o tanto que chove em um ano em algumas partes do Brasil e choveu em um dia em Petr�polis”.
Dilma disse que � imposs�vel impedir desastres naturais, mas o esfor�o � evitar a sequ�ncia de dramas que costuma ocorrer devido aos acidentes da natureza. “O homem n�o tem condi��o de impedir desastres naturais. O que ele [o homem] tem que impedir � a consequ�ncia dos desastres. � isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil”, disse, citando os sistemas de sat�lite, de pluvi�metros e da articula��o das defesas civis no pa�s.
A presidenta se disse informada sobre as enchentes. Segundo ela, a ministra da Casa Civil tomou as provid�ncias, por meio da libera��o de recursos, para minimizar os problemas. “A ministra Gleisi Hoffmann est� provendo todos os recursos necess�rios para que n�o haja mais v�timas, para que se minimize isso”.