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Estado de Minas

Mutir�o de volunt�rios leva atendimento m�dico a �ndios na Amaz�nia


postado em 29/04/2013 18:05

At� o pr�ximo s�bado (4), 50 volunt�rios - entre m�dicos, enfermeiros e equipe de apoio - participar�o do mutir�o que atende comunidades ind�genas no meio da Floresta Amaz�nica. Um centro cir�rgico foi montado na Aldeia Santa In�s (AM), na regi�o do Alto Solim�es, para atender as comunidades, onde vivem cerca de 52 mil �ndios. A expectativa � fazer mais de 2 mil atendimentos, como consultas com dentistas e oftalmologistas, 250 cirurgias - uma m�dia de 40 por dia - entre elas, de catarata, h�rnia, ginecol�gicas e pl�sticas reparadoras. Ao longo do ano, seis comunidades ind�genas dever�o receber esse tipo de a��o.

O atendimento � feito pelos Expedicion�rios da Sa�de, organiza��o da sociedade civil de interesso p�blico (Oscip) de m�dicos volunt�rios criada em 2002, que tem apoio do Minist�rio da Sa�de. A coordenadora-geral da organiza��o, M�rcia Abdala, conta que � a terceira vez que a a��o ocorre na regi�o. “N�s estamos voltando porque a demanda aqui � muito grande”, disse, ao lembrar que os expedicion�rios estiveram na �rea em 2008 e 2009.

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, que esteve na aldeia nesse fim de semana, ressaltou que a a��o ajuda a complementar o acesso � sa�de. “Ela refor�a porque traz algumas especialidades que s� � poss�vel trazer em situa��es como essa, como cirurgia de catarata, de h�rnia, de ves�cula”, disse � Ag�ncia Brasil.

Al�m disso, o ministro ressaltou que o mutir�o em �reas remotas serve de exemplo para os estudantes de medicina. “Tamb�m nos ajuda muito a despertar nas faculdades, entre os estudantes, nos jovens m�dicos, a vontade de participar de a��es como essa. Saber que � poss�vel salvar vidas na Regi�o Amaz�nica”, acrescentou.

Com a ajuda do minist�rio e das For�as Armadas, foi poss�vel levar atendimento a �ndios do Vale do Javari, um ponto da floresta de dif�cil acesso, segundo M�rcia Abdala. “� uma log�stica que n�s sozinhos jamais ter�amos condi��es de fazer. Mas o apoio da Sesai [Secretaria Especial de Sa�de Ind�gena] e da For�a A�rea fez com que a gente conseguisse chegar at� l� para fazer a triagem e trazer para c� 60 pacientes cir�rgicos”.

Tamb�m est�o sendo atendidos �ndios de comunidades do entorno da Santa In�s, que foi escolhida por ser um local de acesso mais f�cil. Os ind�genas que chegam de longe s�o hospedados na Aldeia Campo Alegre, vizinha � �rea onde est�o os expedicion�rios. “Eles chegam em Campo Alegre, se alojam l�, s�o alimentados, e o barco a gente chama a cada dez minutos. Eles s�o atendidos e passam pela triagem. Quem � paciente cir�rgico j� fica para o dia seguinte. E quem n�o vai fazer cirurgia aproveita para cuidar do dente, fazer seus �culos, esse tipo de especialidade”, explica M�rcia.

Apesar do atendimento m�dico, os ind�genas aproveitaram a presen�a do ministro para pedir melhorias para a aldeia. “N�s tamb�m queremos saneamento b�sico na nossa comunidade. Falta �gua nas casas”, destacou o cacique Firmino da Silva, que tamb�m pediu um hospital para a aldeia.

A melhoria do saneamento, segundo Padilha, est� prevista no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC 2). O plano � estender a rede de �gua do posto de sa�de e da escola para as casas. “Agora vamos para o segundo passo, que � mapear, demarcar claramente cada casa, cada comunidade para identificar aqueles que ficam permanentes na comunidade para estender aquilo que j� est� na escola, no posto de sa�de, em pontos coletivos, para a casa das pessoas”.

Segundo o ministro, ser� inaugurado um hospital de refer�ncia em Tabatinga (AM), munic�pio pr�ximo � aldeia. “Voc� vai juntando v�rias comunidades como esta e tem um servi�o de alta complexidade, onde ter�o os especialistas, as cirurgias”, disse Padilha.


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