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Estado de Minas

Justi�a do DF condena ginecologista a 6 anos de pris�o por abuso sexual

As agress�es teriam ocorrido num intervalo de sete meses, entre julho de 2009 e fevereiro de 2010. De acordo com as v�timas, o m�dico Lauro Estev�o Vaz Curvo tocou-as de forma "maliciosa" durante exames


postado em 05/06/2013 15:32 / atualizado em 05/06/2013 15:54

Um ginecologista da rede p�blica de sa�de foi condenado a seis anos e seis meses de pris�o suspeito de ter abusado de duas pacientes no Centro de Sa�de de S�o Sebasti�o, no Distrito Federal. Os atos de viol�ncia sexual contra as mulheres — uma delas adolescente e gr�vida de cinco meses — teriam ocorrido num intervalo de sete meses, entre julho de 2009 e fevereiro de 2010. De acordo com as v�timas, o m�dico Lauro Estev�o Vaz Curvo tocou-as de forma “maliciosa” durante exames. Ainda cabe recurso.

Em um dos procedimentos, ele se recusou a usar luvas para fazer o toque. Na den�ncia, a paciente gr�vida disse que Lauro prometeu conseguir um amigo para fazer o parto ces�reo dela, com a condi��o de que a mo�a aceitasse fazer um programa com ele. Na mesma ocasi�o, o profissional teria elogiado as partes �ntimas da jovem. � outra paciente, o m�dico dirigiu palavras obscenas enquanto a avaliava. As duas mulheres denunciaram Lauro Estev�o � dire��o da unidade de sa�de, que encaminhou o caso � Secretaria de Sa�de.

As den�ncias chegaram � Promotoria de Justi�a de Defesa dos Usu�rios de Servi�os de Sa�de (Pr�-Vida), que iniciou as investiga��es. Durante as oitivas com as v�timas e as testemunhas, os promotores entenderam haver elementos para pedir o indiciamento do ginecologista.

Demiss�o
A situa��o de Lauro Estev�o Curvo � delicada inclusive na esfera administrativa. O corregedor-geral da Secretaria de Sa�de do DF, Maur�cio de Melo Passos, estuda a den�ncia, e a primeira provid�ncia foi afast�-lo da atividade. Ele estima que, at� o fim de julho, tenha condi��es de dar um parecer sobre o caso. Embora a condena��o na Justi�a n�o interfira no julgamento do processo administrativo, Maur�cio de Melo frisa que levar� em considera��o a manifesta��o do juiz na hora de decidir quais san��es ser�o aplicadas.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Iran Augusto Cardoso informou que uma sindic�ncia foi aberta, mas o resultado dela ainda carece de alguns procedimentos formais. De acordo com ele, a den�ncia � extremamente grave e fere o c�digo �tico dos m�dicos. Se no �mbito administrativo ficar comprovado o abuso, o ginecologista pode ter o registro cassado.

A reportagem do Correio ligou para os telefones celular e do escrit�rio do advogado de Lauro Estev�o, mas ningu�m atendeu as liga��es.


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