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Estado de Minas

Advogado de m�dica acusada de matar pacientes em UTI pede interven��o do CFM


postado em 22/02/2013 07:26 / atualizado em 22/02/2013 09:52

(foto: Henry Milleo/Agencia de Noticias Gazeta do Povo)
(foto: Henry Milleo/Agencia de Noticias Gazeta do Povo)

A defesa da m�dica Virg�nia Soares de Souza, acusada de praticar eutan�sia com pacientes da UTI do Hospital Evang�lico de Curitiba, vai pedir ao Conselho Federal de Medicina (CFM) uma interven��o a favor da profissional.

A iniciativa � do advogado da acusada, Elias Mattar Assad, e faz parte da estrat�gia de defesa. Ele vai recorrer � entidade de classe porque entende que a pol�cia de Curitiba est� amea�ando o livre exerc�cio da medicina.

Mattar Assad vai encaminhar, nesta sexta-feira, uma carta aberta ao presidente do CFM, Roberto Luiz d´Avila. Em entrevista por telefone, o advogado adiantou um trecho do documento. "O livre exerc�cio da Medicina est� em risco no Brasil. A prosperar a tese da pol�cia, colocamos em duvida, sem provas materiais, a pr�tica e os crit�rios cient�ficos da terapia intensiva (...). A medicina n�o pode ser banalizada ou mesmo n�o se pode inviabiliazar o seu exercicio por conta dos enormes riscos que correm seus profisssionais."

"Fa�o um alerta para que o CFM intervenha para daqui pra frente garantir a credibilidade das UTIs. A pol�cia entra na UTI e diz que o m�dico est� matando pessoas l� dentro. Como vai provar isso? Que tipo de prova poder� ser apresentada?", exp�s em entrevista Assad.

A defesa da m�dica alega que n�o h� provas materias contra Virg�nia Soares de Souza. Elias Mattar Assad, que diz ainda n�o ter tido acesso ao inqu�rito, afirma que todos os �bitos da UTI foram assinados pelos m�dicos respons�veis pelos pacientes e n�o pela m�dica intensivista, Virg�nia Soares de Souza. "M�dico intensivista n�o tem paciente, ele recebe os pacientes de outros m�dicos", aponta Assad.

Entenda o caso

A m�dica Virg�nia Soares de Souza foi presa na manh� de ter�a-feira (19/2), acusada de ter antecipado as mortes de pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Evang�lico de Curitiba, no Paran�.

As investiga��es foram iniciadas h� um ano, passaram pelo Minist�rio P�blico e agora est�o sob a responsabilidade do N�cleo de Repress�o aos Crimes Contra a Sa�de (Nucrisa) da cidade. N�o se sabe ainda desde quando os crimes estariam sendo cometidos, nem o n�mero de pacientes que teriam passado pelo procedimento.

A pol�cia investiga ainda se houve o consentimento das fam�lias das v�timas ou a participa��o de outros funcion�rios do hospital.


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