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Estado de Minas

Hospital iria afastar m�dica antes de sua pris�o


postado em 08/03/2013 20:56

A m�dica e ex-chefe da UTI do Hospital Evang�lico, em Curitiba (PR), Virg�nia Soares de Souza, 56, seria trocada por outro profissional intensivista algumas semanas antes de ser presa, dia 19 de fevereiro, sob a acusa��o de homic�dio qualificado e forma��o de quadrilha, por supostas antecipa��es de mortes de pacientes do setor, ao qual ela coordenava desde 2006.

A afirma��o foi feita pelo presidente da Sociedade Evang�lica Beneficente, mantenedora do hospital, Jo�o Jaime Ferreira, durante evento de reabertura da UTI, fechada havia 15 dias. "N�s pens�vamos nisso (troca) por causa do modo dela. Havia essa inten��o", disse. Virg�nia era conhecida por amigos e funcion�rios pelo seu "temperamento forte". A m�dica, que estava na Penitenci�ria Feminina, em Piraquara, na Regi�o Metropolitana de Curitiba, foi transferida para o Centro de Triagem, na capital, para ficar em uma cela especial.

A nova equipe da UTI ser� coordenada pelos m�dicos Hip�lito Carraro J�nior e Marcelo Oliveira Santos; ter� 10 leitos e conta com 15 m�dicos, 41 profissionais de enfermagem e mais quatro profissionais de apoio (servi�os gerais). Al�m disso, elas deixam de se chamar UTIs Geral e Cir�rgica e passam a ser chamadas de UTI's 1, 2 e 3. No total ser�o disponibilizados 30 leitos.

"Formamos essa equipe com m�dicos reconhecidos por seus trabalhos, pessoas muito boas. J� v�nhamos fazendo algumas tratativas com o doutor Hip�lito, por exemplo, desde o ano passado", disse Ferreira.

Com rela��o aos 47 profissionais que atuavam sob a coordena��o de Virg�nia, alguns foram remanejados e outros sa�ram de f�rias.

O inqu�rito contra a m�dica ter� um parecer do Minist�rio P�blico na pr�xima segunda-feira (11), quando o MP ir� se pronunciar se ofertar� den�ncia contra Virg�nia, pedir� novas dilig�ncias ou arquivar� o caso.

J� o retorno de Virg�nia para uma cela especial atende um pedido do advogado de defesa Elias Mattar Assad. "N�o � um dem�nio que defendo e sim uma mulher brasileira que a Constitui��o Federal manda presumir inocente, at� julgamento final", disse. Segundo ele, a m�dica permaneceu em celas comuns nos �ltimos dias, o que contrariava a lei.


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