O Movimento Passe Livre e o Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo decidiram nesta quarta-feira apresentar � prefeitura e ao governo estadual uma proposta para suspens�o do aumento das tarifas dos transportes p�blicos. Na reuni�o, que foi intermediada pelo Minist�rio P�blico e contou com a participa��o de representantes dos governos estadual e municipal, o movimento concordou em parar com as manifesta��es de protesto nas ruas da capital se a prefeitura e o governo estadual suspenderem, por 45 dias, o aumento das tarifas nos �nibus, no metr� e nos trens.
No entanto, a manifesta��o marcada para amanh� em frente ao Teatro Municipal foi mantida. Caso o aumento das tarifas seja suspenso ainda amanh�, o Movimento Passe Livre informou que permanecer� no local, mas para uma festa de confraterniza��o.
Na noite de ter�a-feira, o movimento organizou o terceiro e maior ato contra o aumento das tarifas do transporte p�blico em S�o Paulo. O protesto come�ou na Avenida Paulista, desceu a Rua da Consola��o e seguiu fechando as avenidas Radial Leste, Liberdade e Rangel Pestana. Os manifestantes, que tinham acabado de depredar um �nibus, foram impedidos de entrar no terminal do Parque Dom Pedro II, o que gerou um grande confronto.
A depreda��o de ve�culos e os enfrentamentos entre manifestantes e policiais espalharam-se pela regi�o central da cidade, com danos a �nibus, ag�ncias banc�rias e esta��es de metr�.
A Pol�cia Militar prendeu 17 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de vandalismo, das quais 11 continuavam presas at� o in�cio da tarde. A Companhia do Metropolitano de S�o Paulo estimou que os danos nas esta��es de metr� cheguem a R$ 36 mil.
Est� prevista para a noite de hoje uma vig�lia pela liberta��o dos que continuam presos. O Coletivo Desentorpecendo a Raz�o, respons�vel pelo ato, alega que houve excesso na a��o policial.