Secret�rio de Seguran�a defende a��o da PM em manifesta��es

O secret�rio de Seguran�a do Estado de S�o Paulo, Fernando Grella, refor�ou o que o governador Geraldo Alckmin disse minutos antes, em entrevista no Pal�cio dos Bandeirantes, sobre as manifesta��es contra o aumento do pre�o do transporte p�blico na capital paulista. Fernando Grella disse que a pol�cia cumpriu o papel de acompanhar e garantir condi��es para que o ato acontecesse. %u201CEsse � o trabalho inicial. O paralelo � evitar e reprimir atos que atentem com a ordem p�blica%u201D, disse. O protesto, que reuniu 5 mil pessoas segundo a Pol�cia Militar (PM), foi o quarto desde o dia 6. Em todas as manifesta��es houve confronto com a pol�cia e depreda��es por parte dos manifestantes. A for�a t�tica usou bombas de g�s e balas de borracha. De acordo com a Pol�cia Civil, 232 pessoas foram detidas e, deste total, quatro permanecem presas em um Centro de Deten��o Provis�ria.

O secret�rio disse que n�o houve orienta��o para que a pol�cia agisse com viol�ncia e destacou que a situa��o era complexa. Explicou que sempre h� um escalonamento de a��es em miss�es como essa. Fernando Grella garantiu que todas as situa��es abusivas por parte da PM, que foram relatadas, ser�o investigadas e, se for o caso, punidas. Ele justificou a a��o da pol�cia devido � mudan�a de roteiro pr�-estabelecido entre a organiza��o e a Pol�cia Militar. %u201CHavia um compromisso de que o movimento permaneceria em um local, mas eles resolveram se deslocar para outro. Isso gerou o desentendimento. O entendimento foi tentado. A Pol�cia nunca vai se furtar de fazer acordos. N�o podemos dizer que houve erro de estrat�gia. A opera��o era necess�ria, complexa, de risco, mas n�o h� base para dizer que houve erro%u201D. O comandante da PM da �rea centro, Reinaldo Sim�es Rossi, explicou que a lideran�a do movimento descumpriu os acordos feitos e a mudan�a de planos obrigou os policiais a pedirem que os l�deres realinhassem a posi��o da manifesta��o. %u201CPor isso, os manifestantes come�aram a jogar objetos contra os policiais e a� come�ou a a��o da Tropa de Choque%u201D.