
Lixo espalhado pelas ruas, estilha�os de vidros e pr�dios danificados em v�rios pontos do centro de S�o Paulo d�o a dimens�o dos estragos provocados na regi�o ao fim do sexto dia de manifesta��o contra o aumento da tarifa do transporte p�blico na noite dessa ter�a-feira, 18. Ap�s in�cio pac�fico do ato, um pequeno grupo atacou a sede da Prefeitura e as lojas da Rua Direita. Na manh� desta quarta-feira, 19, ainda era poss�vel ver objetos queimados pelo ch�o e os danos causados nas fachadas de edif�cios.
Veja imagens do tumulto durante o �ltimo protesto em S�o Paulo
A maioria das grades de ferro usadas pela Guarda Civil para conter os manifestantes foi arremessada para debaixo do viaduto. J� o posto policial em frente ao pr�dio e as lixeiras foram queimados. Desde o inicio da manh�, funcion�rios isolaram a �rea recolhem os destro�os e limpam as picha��es. A entrada de servidores ser� normal. Mesmo quem acompanhou pela TV ficou impressionado com o resultado. "N�o imaginei que estaria essa bagun�a. Exageraram, deveria ser pac�fico", reclama Luiz Carlos Casolatto, de 56 anos, porteiro em um pr�dio da regi�o.
No entorno, diversos estabelecimentos comerciais foram arrombados e saqueados. Duas ag�ncias banc�rias ficaram bastante danificadas. "Sou a favor dos protestos, mas muitos se apropriam do movimento para praticar vandalismo", afirma Andr� Yashiro, de 37 anos, coordenador de uma loja de presentes, que teve a porta e o estoque destru�do. Segundo ele, que ainda n�o estimou o preju�zo, a pol�cia orientou os comerciantes que s� fossem para o local de manh� para evitar conflitos com v�ndalos. O vigilante M�rcio Nunes, de 33 anos, diz que entende a postura mais violenta. "� culpa dos governantes que fazem absurdos com a sociedade". As paredes do pr�dio hist�rico do Teatro Municipal tamb�m foram pichadas.