Separado do Rio pela Ba�a de Guanabara, o Centro de Niter�i amanheceu nesta quinta-feira, 20, tomado por destro�os do grande tumulto que se formou ontem � noite durante a manifesta��o contra o aumento do pre�o das passagens de �nibus. Principal via da regi�o, a avenida Amaral Peixoto teve bancos e lojas atacados e destru�dos, al�m de pontos de �nibus.
A manifesta��o conseguiu interromper o tr�fego na ponte Rio-Niter�i, medida de seguran�a adotada pela Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF). Os manifestantes chegaram a 500 m do acesso principal � ponte, pela avenida Jansen de Mello.Impedido pelo Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar (PM) de aproximar-se da pra�a do ped�gio, os manifestantes apedrejaram a tropa e foram alvejados com bombas de g�s lacrimog�neo e de efeito moral. Barricadas de fogo se formaram em trechos movimentados do Centro niteroiense.
Os manifestantes n�o aceitaram a interdi��o do acesso � ponte e retornaram � pra�a Arariboia, ponto de partida do protesto. Em frente � esta��o das barcas de passageiros entre Niter�i e Rio, a pra�a � tradicional ponto de protestos da cidade. A esta��o foi invadida pelos manifestantes. O transporte mar�timo pela ba�a permaneceu interrompido das 21h �s 21h30. A quantidade de presos e feridos ainda n�o divulgada.
De manh�, em entrevista � Rede Globo, o prefeito Rodrigo Neves (PT) creditou os epis�dios violentos da v�spera a um "pequeno grupo de v�ndalos", que n�o interromperam os protestos mesmo sendo informados de que a Prefeitura de Niter�i baixara o pre�o dos �nibus em 20 centavos. "A a��o dos v�ndalos denigre a democracia", afirmou ele.