
Ao todo, 388 cidades tiveram manifestos ontem no Brasil, incluindo 22 capitais e pequenos munic�pios. Mesmo com a redu��o de tarifas de transporte, motivo prim�rio dos protestos, centenas de milhares de pessoas sa�ram �s ruas pelas mais diversas causas, principalmente contra a corrup��o, a PEC 37, a cura gay e os altos custos de realiza��o da Copa do Mundo no Pa�s.
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No Estado de S�o Paulo, houve protestos em quase todo o interior. Em Campinas, depois de fazerem passeata pelo centro da cidade, cerca de 20 mil pessoas se concentraram na frente da prefeitura. Com pedras e bombas caseiras, algumas delas quebraram a fachada envidra�ada do pr�dio e entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana, que reagiu com bombas de g�s lacrimog�neo e spray de pimenta. Em S�o Jos� dos Campos, chegou a ocorrer a interdi��o da Rodovia Presidente Dutra. E a Anhanguera foi fechada na altura de Jundia�.
Em Vit�ria, aos gritos de “N�o � Carnaval, � o Brasil caindo na real”, cerca de cem mil pessoas compareceram � frente da Universidade Federal do Esp�rito Santo. Depois de um ato pac�fico, um pequeno grupo apedrejou pr�dios e entrou em confronto com a pol�cia.
Em Porto Alegre, tamb�m houve atrito depois que a Brigada Militar bloqueou a passagem da marcha de 15 mil pessoas que seguia do centro para o bairro Azenha. Foram jogadas bombas de efeito moral e alguns manifestantes depredaram lojas.
Em Santa Catarina, cerca de cem mil pessoas, em 39 cidades, sa�ram �s ruas. Ningu�m saiu ou entrou na Ilha de Santa Catarina no per�odo das 19h �s 21h, no que foi considerado o maior ato popular do Estado. Em Recife, mais de 50 mil pessoas fizeram na maior parte do tempo um protesto festivo, prejudicado por alguns furtos.