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Estado de Minas

PM reage na Bahia e ato acaba em batalha campal

Cerca de 20 mil pessoas protestaram em Salvador


postado em 21/06/2013 08:25 / atualizado em 21/06/2013 10:44

Manifestantes bloquearam o acesso à Arena Fonte Nova, em Salvador(foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO )
Manifestantes bloquearam o acesso � Arena Fonte Nova, em Salvador (foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO )

 Em Salvador, a manifesta��o do Movimento Passe Livre reuniu cerca de 20 mil pessoas, segundo a Pol�cia Militar, e deixou um longo rastro de destrui��o, ap�s mais de duas horas de confrontos entre manifestantes e policiais militares da Bahia, auxiliados por integrantes da For�a Nacional de Seguran�a.

 Veja a galeria de fotos das manifesta��es em Salvador e Recife

 A passeata, por�m, come�ou em clima de festa. Os manifestantes, reunidos na Pra�a do Campo Grande, local marcado para a concentra��o, juntavam-se em grupos e cantavam m�sicas conhecidas, como sucessos da banda Legi�o Urbana. M�sicos conhecidos no Estado, como o cantor Saulo Fernandes e a cantora Alinne Rosa, integravam o grupo. Entre conversas e risos, as pessoas usavam apenas cartazes para protestar.

 

A caminhada partiu, sentido Arena Fonte Nova - que receberia a partida entre Uruguai e Nig�ria �s 19 horas - �s 15h30. Gritando palavras de ordem, os manifestantes seguiam em clima tranquilo pelo Vale dos Barris, sentido Dique do Toror�, ao lado do est�dio, e pela Avenida Joana Ang�lica, que tem acesso direto ao est�dio.

 N�o tardou para chegarem �s barreiras policiais que marcavam o per�metro de seguran�a ao redor do est�dio. �s 16h15, em uma delas, nas proximidades do Col�gio Central, um dos mais conhecidos da cidade, na Avenida Joana Ang�lica, os manifestantes chegaram a fazer apelos de n�o-viol�ncia. Dois deles, por�m, tentaram furar o bloqueio.

 A Tropa de Choque, posicionada logo atr�s da barreira, reagiu de imediato, lan�ando v�rias bombas de g�s lacrimog�nio na dire��o dos manifestantes, que reagiram atirando pedras portuguesas, retiradas das cal�adas, e fogos de artif�cio na dire��o dos policiais. Foi o in�cio de um longo confronto, que se espalhou pela regi�o central de Salvador e s� foi controlado por volta das 20 horas.

 O saldo do conflito foi um cen�rio de muita destrui��o na regi�o. Pelo menos tr�s lojas da Avenida 7 de Setembro e arredores, tradicional ponto de com�rcio popular da cidade, tiveram as fachadas de vidro quebradas - pelo menos uma delas, de �culos, foi saqueada -, dois �nibus do transporte p�blico e um carro de passeio foram pichados e incendiados e dois micro-�nibus que seriam usados pela comitiva da Fifa, que est� hospedada em um hotel localizado na Pra�a do Campo Grande, para ir ao est�dio foram apedrejados.

 Banheiros qu�micos instalados na regi�o foram tombados e transformados em barricadas contra o acesso dos policiais. Pontos de �nibus foram depredados. Ao longo dos trajetos dos conflitos, ainda havia muitos focos de fogo depois dos confrontos - os manifestantes fizeram fogueiras com os materiais que encontravam no caminho para tentar atrapalhar a a��o policial.

 Dezenas de bombas e de tiros de bala de borracha foram disparados pelos policiais, mas at� a noite n�o havia um saldo oficial de feridos no confronto. A reportagem flagrou uma mulher e um homem sendo atendidos por ambul�ncias do Samu, al�m de um policial com sangramento no rosto. N�o h� registro de pris�es.

 Em nota, a PM repudiou os "atos de vandalismo" de parte dos manifestantes e disse ter agido de acordo com "a necessidade de garantir a prote��o das pessoas e do patrim�nio p�blico e privado". "A PM ratifica que as a��es desenvolvidas est�o em conson�ncia com os padr�es t�cnicos e legais do uso progressivo da for�a", diz o texto.

 Tamb�m em nota, o prefeito ACM Neto (DEM) qualificou como "lament�vel" a "a��o dos radicais", que "tentaram manchar a grandiosidade e a nobreza dos protestos ocorridos na cidade".


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