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Estado de Minas

Moradores do Maracan� apoiam a��o policial, mas reclamam do g�s lacrimog�neo


postado em 01/07/2013 00:06

Vizinhos ao Est�dio Jornalista Mario Filho, o Maracan�, se dividem em apoiar e criticar a a��o policial que usou bombas de g�s lacrimog�neo contra um grupo de manifestantes que jogou objetos contra os policiais. No entanto, eles s�o un�nimes em dizer que nunca viram a presen�a ostensiva da Pol�cia Militar com carros blindados e centenas de homens � cavalo e com cachorros.

Moradores de Avenida Maracan�, que viram das janelas de seus apartamentos o confronto, disseram que a pol�cia s� reagiu depois de atacada por pedras, latas e um coquetel molotov lan�ados por um grupo de manifestantes. O g�s lacrimog�neo lan�ado contra o grupo atingiu tamb�m os moradores.

O administrador Antonio Carlos Zamith, de 42 anos, ao ouvir o barulho das bombas desceu do pr�dio para ver a confus�o. Apesar dos efeitos do g�s que invadiu seu apartamento e do fechamento das ruas pelos policiais. "O roubo [para constru��o] do Maracan� me incomoda muito mais que esta manifesta��o. Infelizmente, alguns perderam o controle e atacaram a pol�cia, que se sentiu obrigada a reagir", declarou.

O aposentado H�lio Jos�, de 82 anos, morador da Rua S�o Francisco Xavier, nas proximidades do est�dio, tamb�m sentiu o efeito do g�s em sua casa e abrigou no sagu�o alguns manifestantes. "Coitados, na �nsia de se salvar os que eram de [gente] de bem vieram para c�. Deixamos entrar, mas a� o g�s foi l� em casa", disse. H�lio reclamou dos ataques dos manifestantes aos policiais. "A pol�cia fez seu papel, mas o negocio foi feio. Em toda a minha vida nunca vi nada igual", completou.

Morador do oitavo andar da mesma rua, Gabriel Queiroz, de 22 anos, tamb�m reclamou do g�s lan�ado pelos policiais. Segundo ele, o esquema policial "atrapalhou quem mora na regi�o”. Ele tamb�m falou que “n�o estava interessado na manifesta��o e nem no jogo". "Talvez, s� nos Jogos Pan-Americanos vi tanto policial aqui. Mas era em quantidade menor. N�o sei se precisava disso tudo [bombas], mas prejudicou quem n�o tinha nada a ver com o protesto", ressaltou.

Horas ap�s o confronto, na Avenida Maracan�, mesmo depois da dispers�o dos torcedores, pessoas ainda espirravam por causa dos efeitos do g�s. Das ruas, ainda podiam ser recolhidas c�psulas de bombas de lacrimog�neo.


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