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Estado de Minas

Redes sociais convocam protestos contra visita do papa

Manifestantes questionam gastos p�blicos para recep��o do pont�fice e pedem sa�da dos governantes estaduais


postado em 22/07/2013 06:55 / atualizado em 22/07/2013 08:37

Francisco desembarcará no Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira(foto: YASUYOSHI CHIBA / AFP)
Francisco desembarcar� no Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira (foto: YASUYOSHI CHIBA / AFP)
 

A recep��o ao papa Francisco no Pal�cio Guanabara (sede do governo fluminense, na zona sul do Rio) ser� marcada por protestos convocados pelas redes sociais pelo grupo Anonymous Rio e pela Associa��o Brasileira de Ateus e Agn�sticos (Atea). A manifesta��o do Anonymus questiona os gastos p�blicos com a recep��o ao pont�fice e pede a sa�da do governador S�rgio Cabral e do vice Luiz Fernando Pez�o, ambos do PMDB. Eles recepcionar�o o papa. A solenidade est� marcada para as 17h no pal�cio, com a presen�a da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Eduardo Paes.

 Veja a galeria de fotos do embarque do Papa ao Brasil

 Os manifestantes se concentrar�o a partir das 18h no Largo do Machado, a 1 km do Guanabara. O grupo planeja seguir at� o pal�cio. Na p�gina de convoca��o ao evento, mais de 7 mil pessoas confirmaram presen�a. De acordo com a prefeitura, toda a rua em frente ao pal�cio estar� fechada por medida de seguran�a.

 

Na convoca��o, o grupo esclarece que a manifesta��o n�o � contra a presen�a do papa nem contra a Igreja Cat�lica. "A ideia � aproveitar a presen�a do papa, de seus turistas e da m�dia global. Ser� mais um grito contra a corrup��o e por servi�os p�blicos mais dignos." A pauta divulgada pelo grupo questiona os gastos p�blicos estimados em R$ 118 milh�es para a organiza��o da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)e defende o estado laico.

 A Atea anunciou que promover� �s 17h manifesta��o em frente ao pal�cio. Temerosa de uma rea��o da Pol�cia Militar, a entidade tentou no fim de semana uma liminar judicial que proibisse a repress�o policial. No s�bado, a Justi�a negou a liminar. A entidade recorreu. Manifesta��es do tipo ser�o promovidas pela entidade em outras capitais brasileiras, como Belo Horizonte e S�o Paulo, al�m de cidades importantes, como Ribeir�o Preto (SP).

 "Assim como o batismo de crian�as lhes impinge uma religi�o, o sequestro do Estado para fins religiosos faz o mesmo com todos os demais cidad�os brasileiros, que se tornam cat�licos � for�a quando o dinheiro dos seus impostos � desviado para pagar um evento religioso. Por isso, para simbolizar o protesto contra as viola��es da laicidade, escolhemos o desbatismo", informa a Atea em comunicado distribu�do na semana passada. No protesto, a entidade promover� o que chamou de "desbatismo coletivo", em que os manifestantes usar�o secadores de cabelo "para os ventos do secularismo varrerem as �guas do batismo". "Se voc� n�o concorda com o uso de dinheiro p�blico na JMJ, com s�mbolos religiosos em reparti��es p�blicas, o ´ Deus seja louvado` no dinheiro, o ensino religioso em escolas p�blicas..

 Se voc� acha que barrar a camisinha e a p�lula no sistema p�blico � um absurdo, se n�o concorda com o veto da Igreja Cat�lica ao div�rcio, se ainda n�o se conformou com o acobertamento de ped�filos e a discrimina��o contra homossexuais... Enfim, o desbatismo � para todos aqueles que desejam protestar", diz o documento.


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