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Estado de Minas

Confronto em protesto durante a visita do papa

Manifestantes e policiais se enfrentaram perto do Pal�cio Guanabara, onde a presidente Dilma e outras autoridades recepcionaram o papa Francisco. Uma pessoa foi baleada


postado em 23/07/2013 07:53 / atualizado em 23/07/2013 14:03

 

(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )

 Ap�s a sa�da da presidente Dilma Rousseff e do papa Francisco do Pal�cio Guanabara no come�o da noite de ontem, manifestantes entraram em confronto com a Pol�cia Militar. Cerca de mil pessoas participaram do protesto, que partiu do Largo do Machado, no Catete (Zona Sul), em dire��o � sede do governo do Rio de Janeiro, no Bairro das Laranjeiras. Eles pararam a cerca de 200 metros do Pal�cio Guanabara, por causa de barreiras policiais, e queimaram um boneco representando o governador S�rgio Cabral. At� a� n�o havia registro de viol�ncia nem vandalismo. A confus�o come�ou depois que garrafas de �gua, pedras e um coquetel molotov foram jogados pelos manifestantes contra a pol�cia, que reagiu com bombas de g�s lacrimog�neo e jatos d’�gua.

 Veja a galeria de fotos do primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude

 Pelo menos tr�s pessoas ficaram feridas e cinco manifestantes foram presos at� o fechamento desta edi��o. Um dos detidos levava 20 coquet�is molotov na mochila. Uma pessoa foi baleada na perna. Segundo representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que acompanhavam a manifesta��o, o tiro foi disparado por soldados que faziam a seguran�a do pal�cio, logo no in�cio da confus�o. Um PM foi atingido por um coquetel molotov e teve que receber atendimento m�dico.

 

Um dos alvos do protesto eram os gastos p�blicos com a visita do papa. A estimativa � de que os governos federal, do estado do Rio e da capital fluminense gastaram mais de R$ 115 milh�es com a organiza��o e os preparativos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A manifesta��o de ontem foi semelhante �s registradas durante a Copa das Confedera��es, que o Brasil sediou em junho: a marcha, que come�ou pac�fica, acabou em confus�o. Muitas pessoas entraram em lojas para se proteger. Antes de os ativistas chegarem ao local, muitos fi�is estavam por perto, na esperan�a de ver o papa – incluindo idosos e crian�as –, mas preferiram sair ao perceber a chegada dos manifestantes.

 Desta vez, bandeiras de partidos de esquerda puderam ser vistas no meio da multid�o. Os convidados que deixaram o pal�cio ap�s a solenidade de recep��o do papa n�o viram o tumulto. Como a visita de Francisco � tratada como uma passagem de chefe de Estado, o aparato de seguran�a foi refor�ado para minimizar eventuais danos. V�rias ruas das Laranjeiras foram bloqueadas por policiais militares, equipados com escudos e apoiados por ve�culos blindados. Dessas barreiras, apenas peregrinos e moradores do bairro podiam passar. Mais de mil homens participaram do esquema de seguran�a no entorno do Pal�cio Guanabara, incluindo policiais do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope). Havia tamb�m a presen�a de agentes federais.

 Seios e vaias Durante a tarde, tamb�m no Largo do Machado, oito mulheres se reuniram para protestar contra a vinda do papa Francisco ao Brasil. Com os seios expostos, elas entoaram palavras de ordem a favor do aborto e do sexo livre. As manifestantes usavam chifres vermelhos e vestiam roupas inspiradas no candombl�. Um dos refr�es dizia: “Volte l�, volte para o seu lugar”. As mulheres disseram que fazem parte de grupos de teatro e garantiram que n�o pertencem a nenhum movimento pol�tico. Em seus corpos, elas escreveram dizeres como “Estado laico” e “liberdade”. Em um determinado momento, simularam uma s�rie de “confiss�es”, afirmando: “Eu uso anticoncepcional”, “Uso camisinha”, “Eu j� fiz aborto” e “Minha m�e n�o casou virgem”.

 Um grupo de jovens cat�licos que se reunia no mesmo local vaiou o protesto no momento em que as manifestantes exibiram os seios. Houve uma pequena troca de provoca��es, mas sem confus�o. Alguns fi�is come�aram a cantar para abafar o som das manifestantes: “Ei, ei, ei, Jesus � o nosso rei”. Em resposta, as feministas usaram um megafone para seguir com a manfiesta��o. Mais protestos est�o marcados para esta semana no Rio de Janeiro.


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