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Estado de Minas

Aparecida tem bloqueios e revistas antes da chegada do papa

Forte esquema de seguran�a � montado no interior paulista


postado em 24/07/2013 08:01 / atualizado em 24/07/2013 10:18

Soldados e policiais militares bloquearam nesta ter�a-feira, 23, as entradas de Aparecida e revistaram motoristas e cada canto do Santu�rio Nacional, onde fica a Bas�lica Nacional. A Pol�cia Rodovi�ria Federal n�o descartava ontem nem fechar a Via Dutra, principal liga��o entre S�o Paulo e o Rio, caso o papa precisasse aterrissar em S�o Jos� dos Campos e seguir pela estrada por 83 km at� Aparecida.

 Por todos os cantos soldados revistaram mochilas e exigiram a identifica��o de quem se aproximava da bas�lica. At� bairros pobres e afastados da regi�o onde ficam os hot�is foram ocupados pelo Ex�rcito.

 Na entrada da cidade, motoristas eram parados e soldados revistavam, com a ajuda de espelhos, at� a parte de baixo dos ve�culos. Todos eram obrigados a informar para onde iam. “N�o podemos fazer feio com o papa, � justo que se fa�a isso”, respondeu o aposentado Jaime Rizzo, de 65 anos, padeiro de Aparecida, que teve sua Kombi revistada ao voltar para casa. “Estava em Ca�apava (cidade vizinha), visitando minha tia.”

 

No ar, tr�s helic�pteros da PM e dois da Aeron�utica v�o ajudar a monitorar o fluxo de tr�nsito e a vigil�ncia no entorno da Bas�lica. No mirante do Santu�rio, a mais de 30 metros de altura, cerca de 40 agentes da PF e integrantes da intelig�ncia das For�as Armadas monitoram as ruas por meio de 100 c�meras. “Aqui � o nosso mirante, chamamos esse local de ‘olho da �guia’. Conseguimos daqui uma vis�o panor�mica de toda a cidade e da bas�lica”, afirma o general William Abra�o, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aerom�vel e da opera��o de seguran�a.

 As chances s�o grandes de a visita papal ser alvo de novas manifesta��es. Isso porque na madrugada de ontem pelo menos oito �nibus lotados devem sair de S�o Paulo rumo a Aparecida - n�o para rezar, mas para protestar. “Ser� uma manifesta��o pac�fica, cobrando coer�ncia do discurso do papa em rela��o aos ataques que os pobres brasileiros v�m recebendo dos pol�ticos e da pol�cia”, afirmou Guilherme Boulos, da coordena��o nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

 O MTST vem articulando a manifesta��o em parceria com o Movimento Periferia Ativa e a Resist�ncia Urbana - Frente Nacional de Movimentos. Em manifesto divulgado na internet, os grupos dizem que os discursos de Francisco s�o um avan�o, por se lembrarem de uma “Igreja pobre e para os pobres”, mas eles enfatizam que se faz necess�ria “coer�ncia pr�tica”.

 O arcebispo em�rito de S�o Paulo, d. Claudio Hummes, defendeu o direito do povo de ir as ruas e afirmou que o papa “saber� dar respostas concretas ao povo”. O cardeal arcebispo de S�o Paulo, d. Odilo Scherer, disse acreditar serem grandes as possibilidades de manifesta��es e espera “bom senso do povo para que tudo ocorra de forma pac�fica”. O cardeal de Aparecida e presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil, d. Raymundo Damasceno, afirmou que o papa “n�o est� preocupado com protestos”.


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