Jorge Bergoglio manteve o mesmo olhar simples e sincero e as mesmas atitudes de proximidade com o povo antes e depois de se tornar Papa Francisco, segundo jornalistas argentinos que o acompanharam durante anos, enquanto este ainda era cardeal em Buenos Aires.
Rub�n disse que come�ou a pensar no livro depois que Bergoglio ficou em segundo lugar no conclave de 2005, que elegeu Joseph Ratzinger como Pont�fice. N�o havia a menor perspectiva de que algum dia ele pudesse se tornar Papa, disse. Mas sua devo��o aos pobres, o contato com o povo e a for�a que vinha de sua humildade estavam entre as caracter�sticas que o tornavam um bom personagem para ser biografado.
"Era para ser a mem�ria de um grande cardeal", disse. "Ele n�o gosta de aparecer e, quando o abordamos pela primeira vez sobre o livro, saiu correndo. Como jornalistas, insistimos. Na terceira vez, cedeu".
Durante dois anos, os autores Rub�n e Francesca Ambrogetti se encontraram uma vez por m�s com o religioso para discutir temas como Cultura, Igreja, Educa��o, hist�ria familiar e etc.
O padre Gustavo A. Sanchez, diretor do projeto "A Voz dos Hospitais" e rep�rter da radio Brazos Abiertos (Bra�os Abertos) de Buenos Aires, Alejandro D'Alessandro, tamb�m participaram de uma coletiva de imprensa hoje e compartilharam suas experi�ncias com o Santo Padre.
O fot�grafo Enrique Cancas, tamb�m do "Clar�n", relatou n�o ver mudan�as na postura do Papa Francisco. Cancas o acompanha h� dez anos, inicialmente como fot�grafo freelancer. Segundo ele, no entanto, nos �ltimos tr�s anos foi sentida uma grande transforma��o na forma como Bergoglio era tratado, ganhando cada vez mais proje��o, embora mantivesse a mesma postura humilde.
Cancas trouxe uma foto de presente para Francisco, com quem se encontrou durante a Jornada Mundial da Juventude. "Eu disse: Jorge, te trouxe uma foto", contou. A imagem mostra o close de um jovem em vig�lia, exibindo uma foto de Francisco e s�mbolos do seu time de futebol de cora��o, San Lorenzo. "Sempre se manteve humilde e sincero".
