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Estado de Minas

Atua��o da PM em protesto no Rio foi 'normal', diz ministro da justi�a


postado em 29/07/2013 19:01 / atualizado em 29/07/2013 20:49

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, considerou "normal" a atua��o da Pol�cia Militar do Rio de Janeiro diante da manifesta��o pr�ximo ao Pal�cio da Guanabara, na �ltima segunda-feira, 22, durante a visita do papa Francisco. Na ocasi�o, bombas de efeito moral foram lan�adas pela tropa de choque da PM nos manifestantes. Al�m disso, o ve�culo chamado de "caveir�o" percorreu as ruas do bairro de Laranjeiras, perseguindo estudantes que protestavam.

Ao apresentar um balan�o do trabalho de seguran�a durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Cardozo disse que as manifesta��es ocorridas no per�odo foram tratadas "sem viol�ncia". Indagado se o uso de bombas na rua Pinheiro Machado, na �ltima segunda-feira, n�o se tratava um ato de viol�ncia, ele respondeu: "Foi uma conten��o normal da pol�cia do Rio de Janeiro". Depois o ministro afirmou que o trabalho das pol�cias nas manifesta��es atendem resolu��es internacionais. Cardozo disse desconhecer uma pol�cia no mundo que n�o recorra a "esses instrumentos" para garantir a seguran�a das pessoas. "Eu sou um grande cr�tico do abuso de poder, mas n�o posso aceitar que a pol�cia n�o possa usar esses instrumentos", declarou.

Sobre a suspeita de ter havido agentes da pol�cia infiltrados nas manifesta��es incitando o quebra-quebra, o ministro disse que toda a den�ncia deve ser apurada. Mas ressaltou que essa acusa��o ser� tratada especificamente por uma comiss�o formada pelo Minist�rio P�blico Estadual e governo fluminense.

No balan�o apresentado nesta segunda-feira, Cardozo e o ministro da Defesa, Celso Amorim - que tamb�m participou da coletiva -, disseram que a seguran�a na JMJ funcionou e que o Brasil est� preparado para os grandes eventos. O ministro da Justi�a, entretanto, admitiu que houve um deslize no primeiro dia da visita do papa, quando o carro no qual ele estava ficou preso no tr�nsito da capital do Rio. Ele explicou que um representante de um centro de monitoramento municipal n�o passou para a equipe que monitoram o tr�nsito um boletim pr�vio da passagem do papa pelas ruas onde ocorreu o problema. Dessa forma, os �nibus - que n�o deveriam estar na �rea - tiveram libera��o para trafegar, e isso n�o poderia ter ocorrido.

Na opera��o montada pela Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) nos chamados "Caminhos da F�" em dire��o ao Rio, foram registrados tr�s acidentes durante todo o per�odo da Jornada, mas com apenas uma morte, a de um motorista, em uma estrada federal em Minas Gerais, que colidiu o caminh�o com um �nibus de peregrinos que retornavam do Rio.

Cardozo destacou, por�m, que na �rea do evento, em Copacabana, n�o foram registrados homic�dios. Lembrou que al�m do artefato encontrado em Aparecida (SP), dias antes da visita do papa, foram detectadas duas bolsas suspeitas no Rio, mas sem ind�cios de tentativa de atentados.

O ministro da Justi�a disse que a PRF vistoriou 9.787 �nibus nas estradas. Destes, 3.038 foram notificados por irregularidades e 95 detidos. Na opera��o, 281 pessoas foram presas. Atuaram no per�odo da visita do papa 6.008 homens da Pol�cia Federal, 2.050 da PRF; 1.405 da For�a Nacional e 13.723 das For�as Armadas.

Amorim e Cardozo avaliaram que a experi�ncia de seguran�a na JMJ foi in�dita, at� mesmo para a seguran�a do Vaticano, que n�o conhecia o estilo do papa Francisco. O ministro da Justi�a relatou que Francisco, em um primeiro momento, recusou o uso de papam�vel blindado e que 48 horas antes da chegada ao Brasil tamb�m refutou um pedido das autoridades brasileiras de fazer uso de carro blindado em trechos de seu percurso (conforme tinha sido acordado anteriormente).

Cardoso disse que fazer a seguran�a do evento foi mais dif�cil e complexo que em uma Copa das Confedera��es ou Copa do Mundo. "Estamos diante de um evento em que milh�es de pessoas comparecem. � um evento de massa, bem diferenciado", afirmou. "Foi realmente uma situa��o de grande �xito. Falhas acontecem, mas o esfor�o de seguran�a foi feito e mostrou que o Brasil est� preparado para grandes eventos, na quest�o da seguran�a".


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