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Estado de Minas

Testemunhas come�am a depor sobre o acidente da TAM que matou 199 pessoas

Trag�dia ocorreu em 2007; Avi�o, que decolou em Porto Alegre, n�o conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, e se chocou contra pr�dio


postado em 07/08/2013 16:01 / atualizado em 07/08/2013 16:23

Réus respondem por atentado contra a segurança de transporte aéreo(foto: REUTERS/Rickey Rogers)
R�us respondem por atentado contra a seguran�a de transporte a�reo (foto: REUTERS/Rickey Rogers)

S�o Paulo
- A Justi�a Federal come�ou a ouvir, �s 14h30 desta quarta-feira, cinco testemunhas de acusa��o do processo que apura a responsabilidade do acidente a�reo do voo JJ 3054, da TAM. Em 17 de julho de 2007. O avi�o, que decolou em Porto Alegre, n�o conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista, e se chocou contra um pr�dio da pr�pria companhia, causando a morte de 199 pessoas.

O procurador federal Rodrigo De Grandis, respons�vel pela acusa��o, afirmou que est� confiante na condena��o dos r�us. "Temos laudos e testemunhos que provam que os tr�s r�us agiram com culpa, com neglig�ncia, ao liberar a pista de Congonhas antes do tempo, sem que medidas de seguran�a tivessem sido atendidas." Segundo De Grandis, laudos mostram que a pista de Congonhas era escorregadia em dias de chuva.

Tr�s pessoas foram denunciadas pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) como respons�veis pelo acidente: a ex-diretora da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) Denise Abreu, o vice-presidente de opera��es da TAM, Alberto Fajerman, e o diretor de seguran�a de voo da TAM, Marco Aur�lio dos Santos de Miranda e Castro.

Os r�us respondem pelo crime de atentado contra a seguran�a de transporte a�reo. Cinco testemunhas arroladas pelo MPF devem prestar depoimento nesta quarta-feira. A oitiva de uma sexta testemunha est� marcada para esta quinta-feira. As testemunhas de defesa devem ser ouvidas nos dias 11 e 12 de novembro e 3, 9 e 10 de dezembro.

Um grupo formado por cerca de dez familiares de v�timas do acidente a�reo, considerado o maior da hist�ria do Pa�s, pretendem passar a tarde do lado de fora do pr�dio da 8ª Vara Criminal da Justi�a Federal de S�o Paulo. "A gente espera a mais dura pena poss�vel para este absurdo. N�o d� nem para chamar de acidente. Foi uma trag�dia provocada pela gan�ncia e pela falta de responsabilidade de algumas pessoas", disse Luiz Carlos Heredia Santos, pai do piloto Ricardo Klein dos Santos, que morreu no acidente.


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