
A constata��o sobre a hora da morte, segundo o jornal, se baseia na an�lise das manchas de sangue e deve constar no laudo do Instituto de Criminal�stica que ser� entrega � Pol�cia Civil. O computador usado pelo adolescente e dos telefones celulares da fam�lia ser�o examinados pela equipe.
A pol�cia ouviu ontem pelo menos quatro testemunhas sobre o crime, entre elas, vizinhos e funcion�rios da escola onde Marcelo Pesseghini, 13 anos, estudava. O adolescente � o principal suspeito de matar o pai, Lu�s Marcelo Pesseghini; a m�e, Andr�ia Regina Bovo Pesseghinni, ambos policiais militares; a av� materna, Benedita de Oliveira Bovo; e uma tia-av�, Bernadete Oliveira da Silva, horas antes de se suicidar, na segunda-feira passada.
O delegado respons�vel pelas investiga��es, Itagiba Franco, contou que cerca de 15 testemunhas j� foram ouvidas. Ontem pela manh�, ao menos dois professores do Col�gio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava, prestaram depoimento no Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), no Centro de S�o Paulo, mas ningu�m quis falar com a imprensa.
“N�s queremos saber, principalmente, o comportamento do garoto na escola. Se ele fez alguma confid�ncia, qualquer coisa nesse sentido. O que vier para a gente, venha de onde vier, vai nos ajudar a ter uma vis�o completa do caso”, comentou Franco.
De acordo com as investiga��es, a chacina ocorreu entre a noite de domingo e a madrugada de segunda. Ap�s matar os parentes, Marcelo supostamente estacionou o carro da fam�lia, � 1h15, em um local perto de onde estudava. Por volta das 6h, o garoto teria sa�do do ve�culo e seguido para a escola. Segundo a per�cia inicial, depois de assistir �s aulas normalmente, Marcelo voltou para casa de carona com o pai de um amigo e se matou.