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Estado de Minas

Beira-Mar pode ter ordenado ataques � ONG AfroReggae

Conversa entre traficantes apontam que pedido de ataque partiu de dentro de pres�dio


postado em 12/08/2013 10:25 / atualizado em 12/08/2013 10:55

A grava��o de uma conversa entre os traficantes cariocas Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e M�rcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, na penitenci�ria federal de seguran�a m�xima de Catanduvas, no Paran�, em 10 de maio deste ano, indica que os dois teriam tramado os quatro recentes ataques � ONG AfroReggae nos complexos do Alem�o e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. O caso foi revelado ontem, 11, pelo "Fant�stico", da TV Globo.

A conversa ocorreu no parlat�rio do pres�dio, e foi gravada em �udio e v�deo. Beira-Mar e Marcinho VP ficaram separados por um vidro, e se falaram por um interfone. O encontro foi autorizado pela Justi�a ap�s Beira-Mar alegar que estava se sentindo muito sozinho em cela separada.

De acordo com a reportagem, na conversa, os traficantes comentam a pris�o do pastor Marcos Pereira da Silva, l�der da Assembleia de Deus dos �ltimos Dias (ADUD), ocorrida tr�s dias antes. O religioso � acusado de estuprar duas fi�is de sua igreja e � investigado por associa��o para o tr�fico, lavagem de dinheiro e homic�dios. No di�logo, os traficantes criticam a atua��o do coordenador do AfroReggae, Jos� J�nior, que segundo deles teria "comprado" testemunhas para depor contra o pastor. J�nior nega a acusa��o.

Em determinado momento, Beira-Mar diz a Marcinho VP: "Tipo assim, compraram. Compraram � eufemismo. Foi o Juninho que estava por tr�s disso, n�... Tinha que mandar um salve l� pra ele".

Segundo o delegado M�rcio Mendon�a, da Delegacia de Combate �s Drogas (DCOD) da Pol�cia Civil do Rio, na linguagem dos traficantes a palavra "salve" quer dizer ataque, repres�lia.

O primeiro ataque contra o AfroReggae ocorreu 16 dias depois da conversa, durante a corrida Desafio da Paz, promovida pela ONG no Complexo do Alem�o. Pouco antes da corrida, traficantes efetuaram disparos de fuzil, levando p�nico a diversos participantes.

Em julho, um inc�ndio criminoso destruiu uma pousada do AfroReggae no Complexo do Alem�o. Depois, as sedes da ONG no Alem�o e na Vila Cruzeiro, no vizinho Complexo da Penha, foram atacadas a tiros.


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