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Estado de Minas

AfroReggae recebe carta de solidariedade do Consulado dos Estados Unidos


postado em 14/08/2013 19:07

O coordenador do AfroReggae, Jos� Junior, recebeu carta de solidariedade do c�nsul-geral dos Estados Unidos, John Creamer, ap�s os quatro ataques � sede da organiza��o n�o governamental (ONG) no Complexo do Alem�o e na Favela da Grota, na Penha, zona norte da cidade. Desde 1998, o Consulado-Geral dos Estados Unidos tem uma rela��o de parceria com o AfroReggae e diversos projetos realizados em conjunto.

Junior disse que n�o se sente seguro, mas ressaltou que a situa��o dos moradores das duas localidades � ainda mais complicada, pois "est�o sob o jugo da narcoditadura". O coordenador do AfroReggae recebeu a carta ontem (13), durante encontro com Creamer na sede do consulado, no centro do Rio. Na carta, o c�nsul americano apoia a decis�o da ONG de n�o interromper as atividades nas duas comunidades e enfatiza a persist�ncia que marca a hist�ria pessoal de Jos� Junior com a institui��o que ele coordena. O c�nsul lembra, na carta, que uma das principais inspira��es para a funda��o do AfroReggae foi justamente a resposta da sociedade civil a um ato de viol�ncia, a Chacina de Vig�rio Geral, em 1993. "O mesmo compromisso com a constru��o da paz e da cidadania faz-se hoje presente, quando a organiza��o � v�tima de ataques criminosos. Em nome do consulado, manifesto nosso total rep�dio a tais atos de viol�ncia, bem como reitero nosso apre�o e solidariedade ao AfroReggae, que, estamos certos, sair� ainda mais fortalecido destes incidentes%u201D, acrescenta o texto. O primeiro ataque foi a uma pousada da ONG, incendiada na Favela da Grota. Tr�s dias depois, o n�cleo do AfroReggae na Vila Cruzeiro, teve a fachada atingida por tiros. Jos� Junior disse que vale a pena lutar por um Brasil melhor, apesar dos ataques que ele e sua organiza��o vem sofrendo e que atribui a traficantes e ao pastor Marcos Pereira. %u201CVale a pena lutar. Eu tenho certeza de que vamos sair desta melhores e ver muitas a��es positivas. Neste momento, inclusive, est� sendo criado um grupo pela sociedade civil, com a ades�o de muitas pessoas aderindo e achando que aqueles tiros, aquele inc�ndio, atingiram tamb�m a elas", destacou Jos� Junior. Para ele, os ataques v�o al�m do impacto na institui��o. "Eu n�o me sinto seguro e minha equipe, tamb�m n�o, mas o alvo maior n�o sou eu, s�o os moradores. S�o as pessoas que trabalham no AfroReggae, os jovens assistidos pela institui��o que moram na favela", disse o coordenador da ONG. "Perto da deles [moradores das comunidades], minha situa��o n�o � t�o complicada. A deles � pior, pois eles est�o sob o jugo da narcoditadura. Minha situa��o tamb�m n�o � confort�vel, mas acredito que dias melhores vir�o.


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