Depois de quatro horas de protesto pac�fico, um grupo de manifestantes que protestava contra os esc�ndalos de corrup��o nas Companhias do Metropolitano (Metr�) e Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) invadiu a C�mara de S�o Paulo, por volta das 18h50. Cerca de 400 manifestantes, entre anarquistas, sindicalistas e estudantes estavam na frente da C�mara, e parte deles conseguiu furar um bloqueio feito pela Pol�cia Militar (PM).
Antes, ao chegar � Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista, onde entregaram uma carta com reivindica��es a um assessor da pasta, os manifestantes permaneceram no entorno da Prefeitura, perto da Pra�a do Patriarca. A entrega da carta seria o ato final do protesto, mas cerca de 3 mil manifestantes seguiram mobilizados na regi�o, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metrovi�rios de S�o Paulo, Altino de Melo Prazeres J�nior. A PM d� um n�mero menor: 1,2 mil pessoas.
Iniciado �s 17 horas, o ato em frente � Alesp reuniu 600 manifestantes, segundo a PM, e transcorreu pacificamente. Em minoria na Alesp, os deputados estaduais do PT decidiram se revezar no microfone da tribuna da Casa com discursos sobre o caso Siemens. A estrat�gia visa obstruir a pauta do dia e constranger a base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a aprovar a CPI. No entanto, com ampla maioria, o governo de S�o Paulo barra a cria��o da comiss�o. A oposi��o conta com 26 das 32 assinaturas necess�rias, mas n�o consegue avan�ar.