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Estado de Minas

Viatura da PM que levou o pedreiro Amarildo tinha outro rastreador

O trabalho para decodificar as informa��es levou cerca de duas semanas e os dados foram anexados ao inqu�rito da Delegacia de Homic�dios


postado em 15/08/2013 09:44 / atualizado em 15/08/2013 10:02

A Secretaria de Estado de Seguran�a admitiu, pela primeira vez, que o carro da Pol�cia Militar que transportou o pedreiro Amarildo de Souza no dia de seu desaparecimento tinha outro dispositivo que permite saber o trajeto feito pelos policiais, al�m do GPS que estava quebrado. O sistema de radiocomunica��o tem como fun��o secund�ria fazer o georreferenciamento do ve�culo. A informa��o foi divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que obteve o itiner�rio da viatura entre o momento em que Amarildo foi detido e as 24 horas seguintes.

De acordo com nota da Secretaria de Seguran�a, a extra��o dos dados do sistema de georreferenciamento "se d� de forma manual e, consequentemente, muito mais lenta". O trabalho para decodificar as informa��es levou cerca de duas semanas e os dados foram anexados ao inqu�rito da Delegacia de Homic�dios. Segundo a reportagem da Globo, Amarildo foi levado para averigua��es �s 19h22 do dia 14 de julho e em tr�s minutos chegou � sede da UPP no alto da Rocinha. �s 19h37, o carro come�a a descer a favela e faz uma parada de 4 minutos numa �rea movimentada da Rocinha, a Curva do S.

Durante duas horas e 20 minutos o carro rodou pela regi�o portu�ria, zonas norte e sul da cidade. Uma hora e doze minutos depois de ter deixado a favela, fez a primeira parada no Batalh�o de Choque. Fez nova parada no Hospital da PM e seguiu para o 23.º Batalh�o (Leblon). O Jornal Nacional informa que o motorista do carro, o soldado Sidnei Felix Cuba, omitiu no depoimento ter passado pela zona portu�ria, o hospital da PM e Batalh�o do Leblon. Ele tamb�m n�o explicou a demora de 1h08 entre o Batalh�o de Choque e a favela da Rocinha, um trajeto que levaria 20 minutos, num domingo. Os dados ser�o, agora, analisados por peritos.

Nesta quarta-feira, dia em que se completou um m�s do desaparecimento de Amarildo, familiares e amigos do pedreiro fizeram uma manifesta��o na Rocinha. Cem pessoas caminharam pela Autoestrada Lagoa-Barra. Algumas levavam faixas com a inscri��o "Quem matou Amarildo?". O advogado Jo�o Tancredo, que defende a fam�lia de Amarildo, disse que a mulher e os filhos do pedreiro n�o deixar�o a Rocinha.


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