A Secretaria de Estado de Seguran�a admitiu, pela primeira vez, que o carro da Pol�cia Militar que transportou o pedreiro Amarildo de Souza no dia de seu desaparecimento tinha outro dispositivo que permite saber o trajeto feito pelos policiais, al�m do GPS que estava quebrado. O sistema de radiocomunica��o tem como fun��o secund�ria fazer o georreferenciamento do ve�culo. A informa��o foi divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que obteve o itiner�rio da viatura entre o momento em que Amarildo foi detido e as 24 horas seguintes.
De acordo com nota da Secretaria de Seguran�a, a extra��o dos dados do sistema de georreferenciamento "se d� de forma manual e, consequentemente, muito mais lenta". O trabalho para decodificar as informa��es levou cerca de duas semanas e os dados foram anexados ao inqu�rito da Delegacia de Homic�dios. Segundo a reportagem da Globo, Amarildo foi levado para averigua��es �s 19h22 do dia 14 de julho e em tr�s minutos chegou � sede da UPP no alto da Rocinha. �s 19h37, o carro come�a a descer a favela e faz uma parada de 4 minutos numa �rea movimentada da Rocinha, a Curva do S.
Nesta quarta-feira, dia em que se completou um m�s do desaparecimento de Amarildo, familiares e amigos do pedreiro fizeram uma manifesta��o na Rocinha. Cem pessoas caminharam pela Autoestrada Lagoa-Barra. Algumas levavam faixas com a inscri��o "Quem matou Amarildo?". O advogado Jo�o Tancredo, que defende a fam�lia de Amarildo, disse que a mulher e os filhos do pedreiro n�o deixar�o a Rocinha.